Gilmar elabora projeto estabelecendo limites de poluição sonora

Gilmar Carvalho: “É preciso estabelecer limites” (Foto: Maria Odília)

A prisão do cantor baiano André Lélys na noite do domingo, 27 por conta do som alto quando se apresentava em uma casa de show na Coroa do Meio motivou o deputado Gilmar Carvalho (PR) a apresentar um projeto de lei com a finalidade de definir limites de poluição sonora quando da realização de eventos no Estado de Sergipe.

O parlamentar afirmou na tribuna da Assembléia Legislativa na manhã desta terça-feira, 1º de março, que o projeto será apresentado ainda esta semana na tentativa de encontrar soluções para evitar que situações semelhantes à que culminou na prisão do músico venha a se repetir.

“No projeto de lei vou propor que nenhum evento artístico seja realizado em Sergipe sem que seja realizada antes uma reunião prévia sobre a poluição sonora, com a participação de representantes da organização do evento, da Polícia Ambiental, do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública e da Emsurb”, ressalta.

Ele disse ainda que os órgãos devem aprovar ou não a realização dos eventos. “É preciso estabelecer limites e a idéia é propor reuniões com os organizadores dos eventos para que sejam definidas claramente as regras, o que é permitido ou não. Isso vai evitar que o episódio envolvendo o cantor André Lélys, irmão do cantor baiano Durval Lélys se repita. Não quero comentar se houve excessos ou desacato, isso é um trabalho para a SSP apurar”, destaca enfatizando que não se pode querer fragilizar o trabalho do pelotão ambiental.

Aparte

Em aparte o deputado Capitão Samuel (PSC) afirmou ser importante analisar a questão legal, mas também os aspectos turísticos. “Aracaju é uma cidade turística. Fico imaginando ações que possam impedir grandes eventos em nosso Estado. Tem que haver uma discussão ampla, observando a questão ambiental, mas também a segurança e o turismo”, enfatiza lembrando que a Polícia Militar pode exigir dos organizadores de eventos atitudes que venham a garantir a realização observando a poluição sonora, o acesso de menores e o transporte.

“Não queremos limitar a realização dos eventos que produzem e promovem o turismo no Estado. Mas que eles sejam feitos com aprovação prévia de quem de direito”, complementa Gilmar Carvalho.

Por Aldaci de Souza


 

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