Governador lamenta as pichações na sede do PMDB

“Nós não queremos viver a cultura do ódio, queremos o amor, a paz porque já sofremos muito com a Ditadura e sabe o que é viver no regime da repressão. Estamos vivendo na liberdade e vamos aproveitar essa liberdade para construir coisas positivas pra nossa sociedade”. O desabafo foi feito na manhã desta segunda-feira, 16, pelo governador Jackson Barreto (PMDB) quando indagado pelo Portal Infonet como definia o atentado à sede do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, em Aracaju.

“Eu acho que as manifestações devem acontecer, precisam acontecer, a gente compreende, eu sou democrata, fiz muitas manifestações no nosso estado, mas nunca para fazer agressões à sede de partidos, até porque nós temos uma linha aqui, que no plano nacional está vinculada à pessoa do presidente nacional do PMDB, Michel Temer”, destaca.

Jackson Barreto lamentou as pichações e os adesivos colados no prédio localizado à avenida Barão de Maruim na noite da sexta-feira, 13. “Eu lamento e posso garantir que nenhum de nós qualquer dia das nossas vidas, vai agredir a sede de outros partidos porque respeitamos. Lutei para que fosse restaurada nesse pais a democracia, que permite com que todos se manifestem. A gente fica questionando por que agredir a sede do nosso partido? Nós não temos nada a ver com os problemas que se passam em Brasilia com o deputado Eduardo Cunha, todo mundo sabe que o PMDB sempre existiu desde o seu nascedouro com diversas correntes, ideológicas e a gente foge da capacidade de entender”, diz.

Respeito

O governador acrescentou que “gostaria que os companheiros de outros partidos continuassem a manifestar suas posições, mas que respeitassem o princípio democrático porque não fomos criados numa sociedade do ódio. O ódio leva ao que aconteceu agora na França e eu peço uma salva de palmas para o povo francês”.

O ato de vandalismo está sendo investigado pela polícia.

Por Aldaci de Souza