Governador Marcelo Déda reassume comando do Governo

Governador Marcelo Déda retorna ao cargo ocupado pelo vice Jackson Barreto (Foto: Marco Vieira)

O governador Marcelo Déda desembarcou no início da tarde desta terça-feira, 18, em Aracaju. Num ato simples, reassumiu o comando do Governo do Estado que vinha sendo executado pelo vice-governador Jackson Barreto desde o último dia 4 de outubro.

O governador e a primeira dama e secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Eliane Aquino, foram recepcionados pelo próprio Jackson Barreto, pelos secretários de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, da Comunicação, Carlos Cauê, pelo chefe do Gabinete Militar, tenente-coronel Carlos Augusto Bispo, além dos filhos do casal, João Marcelo e Mateus.

O governador fez um relato de suas ações empreendidas durante a viagem que fez à Europa, destacando as oportunidades que Sergipe e o Nordeste brasileiro oferecem para investidores.

“Estamos retornando de uma viagem que considero extremamente produtiva para o nosso Estado, já que tivemos oportunidade de conversar com uma das mais importantes instituições empresariais da Europa que é a Confindustria, que reúne o empresariado italiano, tendo entre seus membros empresas da maior relevância na economia mundial como a Fiat, empresas aeroespaciais, da moda, que tem importância estratégica na economia italiana, e de tecnologia, dentre outras”, descreveu Marcelo Déda, ao relatar que fora recebido pessoalmente pelo senhor Paolo Zegna, vice-presidente da Confindustria e presidente da grife Ermenegildo Zegna.

Potencialidades

Segundo o governador, o evento permitiu que os quatro estados brasileiros convidados tivessem a oportunidade de apresentar ao empresariado italiano e seus dirigentes o novo momento que o Brasil vivencia e, em especial, o novo momento que o Nordeste está passando.

“Tanto o Estado de Sergipe, quanto Bahia e Pernambuco, apresentaram as potencialidades das suas economias. Aqui, nós registramos o grande potencial aberto na área de fertilizantes através do investimento que será feito pela Vale. Também mostramos a principal referência da nossa indústria extrativista com destaque para a cadeia produtiva de gás e petróleo, geração de energia, além de outras atividades que consolidam a possibilidade  de intercâmbio evolutivo com as micro, pequenas e médias empresas italianas”, explicou Déda.

Evolução das Microempresas

Segundo ele, a Itália é o exemplo na Europa na forma como articulou os arranjos produtivos locais, sobretudo a partir do estímulo e incentivo à microempresa. “Sergipe é um dos estados mais avançados no Brasil em relação a essa legislação, e saímos da Confindustria com essa ‘ponte’ parcialmente lançada, articulando as nossas instituições estaduais e as instituições italianas que cuidam da pequena e microempresa”, argumentou o governador.

Fida

Marcelo Déda também relatou o encontro que manteve com os dirigentes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) onde, segundo ele, a comitiva sergipana foi recebida de forma extremamente prestigiada. “Demos uma palestra para todos os principais consultores do Fida onde, além de discutirmos nossos projetos, tratamos de temas do Brasil e do Nordeste brasileiro. A instituição tem enorme interesse em conhecer as experiências do Brasil no combate à miséria e no combate à fome”, justificou Déda.

Ainda de acordo com o governador, o nome do ex-presidente Lula e o trabalho da presidente Dilma são, hoje, referências na Europa. “Quando se fala em Brasil, se fala em crescimento econômico com inclusão social, um crescimento que mudou o paradigma de desenvolvimento econômico, uma vez que não se fala apenas em crescimento da economia ou do PIB, mas da incorporação de milhões de brasileiros a uma nova classe média, com a retirada de milhões de pessoas da pobreza extrema, num volume equivalente à população da Argentina”, relatou.

Missão de Semear

O governador afirmou que, numa missão como essa, a maior tarefa é semear. “Quem não sai ao campo, perde a oportunidade de jogar as sementes. Se as sementes não são jogadas, nada pode acontecer. A nossa presença serviu para mostrar um Estado bem localizado no Nordeste, que pode ser uma boa plataforma para sediar negócios de quem quer aproveitar esse momento de crescimento econômico da região nordestina. Mostramos que Sergipe está estrategicamente colocado no acesso aos grandes mercados da Bahia e de Pernambuco, facilitando a execução de qualquer iniciativa”, descreveu o governador.

Para Déda, o grande papel dessa missão foi mostrar Sergipe, os investimentos públicos em infraestrutura, o crescimento da economia sergipana, a luta contra a miséria e a inclusão social. “Mostramos a formação de uma nova classe média com grande poder de consumo que é um fato constatado no Brasil e aqui em Sergipe. A partir desses dados da economia, convidamos os empreendedores a conhecer o Estado e a fazerem aqui seus investimentos”, disse.

Em relação ao Fida, Déda afirmou que a comitiva sergipana já saiu do encontro com contratos de financiamento praticamente fechados. “Estamos dependendo somente dos prazos do Ministério da Fazenda. Pudemos perceber a prioridade que os técnicos e dirigentes do Fida dão ao projeto Dom Távora que é uma iniciativa que eles querem além de financiar, construir, a partir do modelo sergipano, réplicas para serem aplicados onde o Fida atua”, concluiu o governador.

Fonte: ASN

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