Grito do Excluídos leva centenas de pessoas à avenida

Grito dos Excluídos leva centenas de pessoas à avenida (Fotos: Portal Infonet)

A 21ª Edição do Grito dos Excluídos, realizada por meio da Igreja Católica e de sindicatos, lotou a av. Barão de Maruim, encerrando o desfile de 7 de Setembro na tarde desta segunda-feira.

De acordo com o arcebispo de Aracaju, D. José Palmeira Lessa, o Grito dos Excluídos não é apenas para fazer reivindicações aos governantes.

“É o momento que a população tem de se tomar consciência. Muita gente não sabe os seus direitos, então é o momento de as pessoas abrirem os olhos e se alertar de que há direitos da dignidade humana, do trabalhador, da mulher. Estamos vendo vários problemas na Saúde, na Educação e na Segurança aqui em Sergipe. Tanto que se paga de imposto e não vemos ser revertidos para esses setores”, lamenta D. Lessa comemorando o fato de todas as autoridades terem permanecido até o final.

"Todo mundo aguardou e ouviu o Grito dos Excluídos. Teve ano que fiquei sozinho no palanque", enfatiza.

Entre os temas, a não redução da maioridade penal Representantes de várias categorias participaram Parada na frente do palanque das autoridades D. Lessa; "Momento para conscientizar a população" Faixa demonstra insatisfação com governantes

Com o tema: “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome”, o Grito dos Excluídos reuniu representantes da Igreja Católica, do Conselho de Leigos (Conal), dos professores, estudantes, trabalhadores rurais Sem-Terra, Levante Popular, Movimento Não Pago, Central Única dos Trabalhadores, do Movimento Nacional dos Direitos Humanos em Sergipe, entre outros.

Participantes destacaram temas como a democratização dos meios de comunicação, atuação do Estado, extermínio da juventude, repúdio às tentativas de redução da idade penal, diálogo inter-religioso, políticas sociais e articulação entre movimentos populares.

Por Aldaci de Souza