Grito dos Excluídos: inclusão e transparência

Entidades falam sobre a importância da manifestação (Fotos: Ascom Arquidiocese)

Transparência nas concessões feitas pelo governo federal aos veículos de comunicação, garantia dos direitos constitucionais de acesso à moradia, saúde, educação, trabalho, terra, teto e segurança alimentar são alguns dos pontos que serão defendidos, dentro da temática “A defesa da vida”, nesta 21ª versão do Grito dos Excluídos, manifestação que envolve religiosos e os movimentos sociais e sindicais a ser realizada no dia 7 de setembro, data dedicada ao Dia da Independência.

O arcebispo coadjutor de Aracaju, d. João José Costa, explica que o 7 de Setembro foi escolhido devido ao significado cívico da data. “É uma data importante para o povo brasileiro, mas o Brasil ainda não é um país verdadeiramente independente. Um país independente é um país justo que inclui os seus povos da verdadeira dignidade”, disse.

Nesta sexta-feira, 28, representantes da igreja católica, dos povos de terreiros, dos movimentos sociais e sindical concederam entrevista coletiva para divulgar os encaminhamentos. “Diante da comemoração cívica, se junta este grito em defesa da vida para que assim a vida seja respeitada e a justiça social prevaleça”, enalteceu o religioso.

D. João José: "a gente não pode ficar quieta"

Cerca de 20 entidades estão de braços dados com a perspectiva de reunir cerca de 10 mil pessoas, que se concentrarão inicialmente na praça Fausto Cardoso e seguirão em caminhada passando pela avenida Ivo do Prado para entrar na avenida Barão de Maruim, assim que for concluído o desfile cívico oficial, com ponto final na praça da Bandeira, onde também será encerrada a programação alusiva à Independência do Brasil preparada pelo governo do estado. “Enquanto estiver um só irmão nosso excluído sem direito a moradia, pão saúde e dignidade a gente não pode ficar quieto”, enaltece d. João José.

Por Cássia Santana