Guardas municipais lotam galeria da Câmara

Guardas ficaram na galeria da Câmara
Guardas municipais estiveram na Câmara de Aracaju na manhã desta segunda-feira, 5, com a finalidade de solicitar aos vereadores a criação de uma comissão de negociação junto à Prefeitura. Na porta, a categoria colocou faixas e bonecos de Judas simbolizando os gestores públicos. Os guardas repudiam o corte de ponto por terem paralisado as atividades por dois dias.

De acordo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Ney Lúcio Santos, a atitude não se justifica. “Foram 100 pessoas prejudicadas por conta da ditadura institucional justamente de pessoas que estão no poder e que eram participantes de movimentos sindicais. Isso é inadmissível”, entende.

Ney Lúcio lamenta corte no ponto
Ele propôs aos vereadores a criação de uma comissão para intervir na relação entre a Prefeitura de Aracaju e os guardas.  O vereador Jailson Santana se colocou à disposição para integrar a comissão. “Nós lamentamos a posição dura da Prefeitura em cortar o ponto dos guardas, inclusive de agentes em gozo de férias. Quando a gente lembra das ações de Edvaldo Nogueira, Silvio Santos e Antonio Samarone nas grandes mobilizações, hoje assiste com tristeza atitudes dessa natureza”, lamenta.

Defesa

O líder do prefeito, Elber Batalha Filho (PSB) usou a tribuna para pedir esclarecimento aos guardas municipais que estavam nas galerias da Câmara. “Precisamos ter uma noção clara de qual é a pauta dos guardas para que as solicitações à Prefeitura de Aracaju não fiquem repetitivas. A nossa intenção é sempre atender qualquer classe que nos procurar. Os guardas já tiveram vários avanços com o apoio dos

Categoria tenta chamar a atenção dos vereadores e da população
vereadores e o nosso apelo é apenas para que foquem no que realmente estão reivindicando”, ressalta.

Elber Filho lembrou que uma decisão judicial considerou a greve dos guardas como ilegal. “Mesmo assim eles pararam as atividades, o que desencadeou no corte do ponto por parte da Prefeitura. Não sei se é necessária a criação de uma comissão. Vamos conversar com os representantes do sindicato e da Prefeitura. Os vereadores que quiserem podem acompanhar, mas não vejo necessidade de uma comissão, mas de um debate de forma tranqüila para viabilizar a solução dos problemas”, enfatiza.

Por Aldaci de Souza

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