Impeachment: executiva do PT em SE se reúne na quarta

Presidente do PT/SE, Rogério Carvalho, diz que situação é lamentável (Foto: facebook/divulgacao)

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT/SE) vai definir na próxima quarta-feira, 20, estratégias para reverter a abertura do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados.

A reunião foi confirmada pelo líder Rogério Carvalho, presidente do PT em SE, que vê no Senado uma oportunidade de discutir a ocorrência ou não de crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff, além de desenhar com clareza o tipo de ação que houve na Câmara Federal.

Rogério Carvalho classifica a atual situação política do Brasil como lamentável. “Teremos um retrocesso de 20 anos no Brasil. Um país para ser civilizado precisa da democracia como elemento central. O que vimos ontem foi uma agressão frontal à democracia. O impeachment está previsto na Constituição, mas não cabe em determinadas situações, a exemplo de quando não está comprovado crime de responsabilidade. O que houve foi a tomada de poder pela maioria na Câmara dos Deputados”, opina.

Em âmbito nacional, o PT reuniu nesta segunda-feira, 18, a bancada de senadores de outros partidos aliados para avaliar a votação deste domingo, 17, o cenário político e os próximos passos para tentar reverter no Senado a decisão da Câmara.

Votação

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no final da noite do domingo, 17, a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Faltando apenas dois minutos para a meia-noite, o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, deu como encerrada a sessão plenária, anunciando a aprovação do impeachment com 367 votos favoráveis e 137 contrários.

Da bancada de Sergipe, apenas dois disseram “não”, manifestando-se favoráveis à manutenção de Dilma Rousseff na Presidência do Brasil: João Daniel (PT) e Fábio Mitidieri (PSD). Adelson Barreto (PR), Pastor Jony (PRB), Laércio Oliveira (SD) e Valadares Filho (PSB) votaram a favor do impeachment.

Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já entregou o pedido de impeachment ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), A partir de agora, cabe a Renan Calheiros ler a comunicação no plenário do Senado e determinar a instalação, em até 48 horas, da comissão especial que vai dar novo parecer sobre a admissibilidade do processo. A comissão terá prazo de dez dias para concluir o trabalho e levar o relatório ao plenário da Casa. Se a admissibilidade do impeachment for aprovada também pelos senadores, como foi pelos deputados, a presidenta será afastada por até 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo em si, e define se Dilma terá o mandato cassado.

Com informações da Agência Brasil

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