Estão sem rumo os policiais militares que buscam melhorias salariais para a categoria de trabalhadores, mas que não sabem conduzir com precisão os seus pleitos junto ao Poder Executivo. O episódio deprimente, quando dezenas que estavam na Assembléia Legislativa, deram as costas ao deputado Francisco Gualberto, líder do governo, é o sinal mais evidente disso. Aliás, não custa nada frisar que historicamente os covardes sempre dão as costas.
Dar as costas a quem está falando com você ou prá você faz parte do processo de interesses, mas está no campo da covardia. Integra a índole daquele que não tem coragem de ouvir, de olhar nos olhos, de suportar seja lá o que for, e até de reconhecer seu papel de momento. Mas, o bom é saber que a atitude insana daqueles poucos militares não incomodou o parlamentar que já fez história nos movimentos sociais e sabe muito bem enfrentar cara feia, xingamentos, cusparadas, porradas e outras coisas mais.
A propósito, o deputado desprezado sabe reconhecer bem a luta dos militares. Acha justa. Ajudou em muitos aspectos nos últimos dois anos e abriu caminho para ganhos históricos na corporação, de 2007 para cá. E nada disso é levado em conta. “Quem passou 20 anos tendo suas carreiras destruídas, logicamente vai ter que lutar muito pela recuperação. Isso nós temos compreensão”.
Pela história do deputado em favor dos trabalhadores, posso afirmar que os militares cometem injustiça. Uma tática errada. Se querem avanços, precisam pensar melhor nos atos. Principalmente, quando buscam aliados para a briga. Mas se não agüentam ouvir as verdades colocados por quem conhece processo de negociação, então não percam tempo indo as galerias da Assembléia Legislativa para fazer somente número e uma pressão sem nexo. Muitas vezes, deixando a sociedade à mercê dos bandidos e fugindo de sua responsabilidade estatutária e moral.
*** Um mistério permanece no ar: o que terá acontecido com o sistema de som da Assembléia Legislativa que forçou a paralisação da Casa por quase toda esta semana que passou?
*** O Prefeito de Itabaiana, sr. Luciano Bispo, está fazendo uma guerra por causa de uns 3 ou 4 galpões que não foram construídos no Distrito Industrial de lá. Uma só perguntinha: por que ele, então, não os constrói? Afinal, galpão deve ficar mais barato do que carnaval fora de época.
Por Ivan Valença
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