Instituto Histórico comemora Emancipação Política de SE

Solenidade aconteceu no Instituto Histórico (Fotos: Portal Infonet)

Nesta quinta-feira, 3, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe realizou um evento solene para comemorar o dia 8 de julho, data em que Sergipe comemora 194 anos de Emancipação Política.

A programação incluiu a palestra "Um novo olhar sobre a Emancipação Política de Sergipe", da Profa. Dra. Edna Matos Antonio (UFS), além de uma homenagem ao intelectual Sílvio Romero (1851-1914), com o Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro (UFS e IHGSE).

Segundo o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Samuel Albuquerque, todos os anos o Instituto realiza um evento para comemorar a data. “Anualmente, o instituto celebra a emancipação política de Sergipe. O instituto é a casa da memória sergipana e por isso temos a preocupação de preservar a memória do estado. Nesse sentido o instituto realiza essa sessão solene, mas com uma programação diferenciada”, conta.

Samuel Albuquerque diz que SE fica independente da BA em 1820  Na oportunidade, livros foram relançados Magno Francisco foi relançar seu livro 'Ecos da Modernidade'

Durante o evento, o professor Magno Francisco Santos relançou o seu livro intitulado “Ecos da modernidade: A arquitetura dos grupos escolares sergipanos 1911/1926”. “O livro é fruto da dissertação do mestrado realizado na UFS e discute a arquitetura dos primeiros grupos escolares e Sergipe criados no início do século XX, época em que o governo começou a pensar o modelo de escola como prédio, já que antes disso funcionava em locais improvisados e salas paroquiais, sendo que a partir daí ,os engenheiros começaram a projetar os prédios para serem escolas”.

Independência da Bahia

Samuel Albuquerque ainda comenta sobre a época em Sergipe ficou independente da Bahia, em 1820. “Sergipe se emancipa da Bahia em 8 de julho de 1820, um momento marcante da nossa história porque é quando a gente consegue a nossa autonomia. Começa, de fato, a se ter autonomia política, econômica e cultural. Também começa a surgir a sergipanidade e o pensamento sobre qual é a característica do sergipano. Os elementos da nossa cultura começam a ser valorizados a partir da nossa emancipação”.

Por Aisla Vasconcelos