Irregularidades:Huse tem 30 dias para apresentar solução

Reunião aconteceu na sede do TCE (Foto: Cleverton Ribeiro)

No prazo de 30 dias a equipe diretiva do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) apresentará ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) um levantamento sobre a solução das irregularidades constadas pelo órgão que motivaram a assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com condições e prazos para que sejam corrigidas.

Assim ficou definido na reunião ocorrida na ultima quarta-feira, 04, quando o conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, atual responsável pela área da Saúde, e o conselheiro-substituto Francisco Evanildo de Carvalho, que está à frente do monitoramento do TAG, estiveram reunidos com representantes do Huse.

"Definimos que faremos uma nova reunião daqui a 30 dias para que nos seja apresentado um levantamento dos itens cumpridos e não cumpridos, além do porquê, se for o caso, desse não cumprimento", explicou o conselheiro Clóvis Barbosa ao tratar do tema na sessão plenária desta quinta-feira, 05.

No TAG constam prazos que variam de 10 a 180 dias, de acordo com a complexidade das 84 irregularidades encontradas na auditoria operacional realizada por técnicos da Corte de Contas entre outubro de 2012 e setembro de 2013.

Ainda de acordo com o conselheiro Clóvis Barbosa, após a próxima reunião com os dirigentes do Huse haverá uma nova visita dos técnicos do TCE com o intuito de verificar in loco a atual realidade do Hospital.

Quando foi feita a auditoria, a equipe técnica do TCE constatou que a grande maioria das irregularidades é de natureza operacional, a exemplo de lixeiras com pedal quebrado e/ou sem tampa; soros sem identificação ou inadequadamente identificados, ocasionando erro na aplicação dos mesmos; macas sem colchões ou com colchões com densidade inadequada; identificação inadequada dos pacientes; e o armazenamento de medicamentos e materiais vencidos.

Também na reunião esteve presente o procurador do Ministério Público de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, autor da propositada que motivou a auditoria no Huse, além do conselheiro-substituto Alexandre Lessa.

Fonte: Ascom TCE/SE