Jackson: milícias armadas atuaram no interior

Jackson Barreto, antes de votar, lamenta violência e acusa Amorim (Foto: Portal Infonet)

Assim como os aliados, o governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB), está confiante na ocorrência de um segundo turno em Aracaju. Ele ressaltou que o grupo aliado, em defesa da candidatura do deputado federal Valadares Filho (PSB) dispõe de dados revelados pelo instituto Vox Populi, que confrontam as pesquisas do Ibope que indicam a vitória do demista João Alves Filho no primeiro turno.

O governador em exercício lamentou o índice de violência registrado no interior do Estado durante a campanha eleitoral e denunciou a existência de uma milícia armada, comandada pelo empresário Edivan Amorim, irmão do senador Eduardo Amorim, para promover os episódios de violência no interior. “Eu diria que foi a eleição mais conflituosa do Estado, nunca vimos isso na história de Sergipe”, ressaltou o governador em exercício.

Para o governador em exercício, os episódios de violência tiveram participação de policiais militares reformados e, também, de alguns que estão na ativa. “Mas esperamos um resultado satisfatório que tudo se processe de forma normal, com a garantia do pleno exercício da democracia, apesar dos incidentes acontecidos no interior do Estado, fruto de milícias armadas patrocinada pelo senhor Edivan Amorim”, considerou.

O empresário Edvan Amorim diz que o governador em exercício está “criando factóide para justificar a falta de segurança no Estado”. Para o empresário, Jackson Barreto se constitui em um político ultrapassado. “Ele é um governador fulero, que precisa renovar conceitos. Temos um bom secretário de segurança, um bom comandante na Polícia Militar, mas não têm condições de trabalho e o governador em exercício, ao invés de trabalhar para melhorar as condições do povo, fica criando factóides”, considerou o empresário.

O senador Eduardo Amorim também defendeu o irmão. “Cada um diz o que quer, mas o que o governador em exercício está dizendo é uma inverdade”, considerou. “Somos da paz, olhem minha história e minha conduta, prego a paz, buscando meios para materializar a esperança para termos dias melhores”, observa o senador. “Ele não foi feliz nas declarações que fez”, considerou o senador.

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Por Cássia Santana