Governador de Sergipe leu discurso de 22 páginas (Fotos: Portal Infonet) |
“Volto a reafirmar hoje, que se para me tornar governador fosse preciso perder Marcelo Déda eu jamais gostaria de tê-lo sido. Mas às vezes a vida caminha por insondáveis rotas que o destino constrói”, disse o governador Jackson Barreto (PMDB), ao ler um discurso de 22 páginas no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, após assinar na manhã desta quinta-feira, 1º de janeiro, o termo de posse. No Palácio Olímpio Campos, ele garantiu que as portas estarão abertas para o povo e para o diálogo com movimentos sociais.
De acordo com ele, ao lado da alegria e da satisfação que a posse o concede, há nela significados muito singulares que marcam a sua biografia.
“Diferente da posse em 2013, esta posse, ainda que conserve a saudade e mantenha intacto um semblante de ausência, não se realiza sob a pungência da dor que marcava àquela, quando a vida nos retirou a liderança, a inteligência, a erudição, o talento e grandiosidade de um homem da dimensão que foi Marcelo Déda, um visionário à frente de seu tempo, que o Criador levou para junto de si. Homem a quem o Estado de Sergipe ainda deve solenes homenagens”, destaca relembrando o momento em que assumiu o governo em virtude da morte de Marcelo Déda há pouco mais de um ano.
Em seguida foi à Pça Fausto Cardoso ao lado de Gustavo que o chama de vovô |
Jackson Barreto aproveitou para lembrar os 537 mil votos recebidos dos sergipanos nas últimas eleições.
“Estabelecemos uma diferença de mais de 122 mil sufrágios, coisa que há muitos anos não se via nas disputas para governador de Sergipe. Se trago esses números para esta tribuna não é com o intuito de tripudiar ou estabelecer desavenças. Não guardo ódio ou rancor. Quero fazer desta posse o ato de estender mão a todos os sergipanos, independente de em quem tenha votado e a todos os políticos que participaram das eleições nas hostes adversárias”, diz agradecendo ao povo.
Norte
Fez a revista das tropas |
O governador de Sergipe disse ainda no discurso acreditar que governar um estado diz respeito a garantir as condições para que os filhos possam construir a felicidade e que é preciso ter um norte.
“Governar um estado é dar ferramentas para que uma sociedade possa florescer e prosperar e para isso é preciso mais que as boas intenções ou a disposição para o trabalho. É preciso ter sempre em mente as necessidades do futuro e uma visão que permita enxergar mais longe, ter um norte definido de onde queremos chegar, sem perder de vista, os desafios do dia a dia. É uma tarefa tão gigantesca que precisa ser coletiva, de toda uma sociedade onde o governo tem muito a fazer, mas não pode tudo”, avisa.
Porta aberta
E o discurso para eleitores, amigos e familiares no Palácio Olímpio Campos
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Após a revista das tropas da Polícia Militar de Sergipe, o governador fez mais um discurso, dessa vez, do alto do Palácio Olímpio Campos e em seguida recebeu os cumprimentos de amigos, secretários e eleitores no salão nobre. “Estou aqui para receber o abraço de cada um de vocês e dizer que as portas do palácio estão abertas, que movimentos sociais estarão com o diálogo aberto”, promete.
Por Aldaci de Souza
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