Militância acompanha discurso na Praça (Foto:Cássia Santana/Portal Infonet) |
O governador Jackson Barreto (PMDB) e o vice, Belivaldo Chagas (PSB), foram empossados na manhã desta quinta-feira, o primeiro dia de 2015, em solenidade ocorrida na Assembleia Legislativa conduzida pela deputada Angélica Guimarães (PSC), presidente do Legislativo Estadual. A posse do governador foi oficializada exatamente às 10h42, momento em que o deputado Adelson Barreto (PTB), primeiro secretário do Poder Legislativo, leu o temo de posse.
A solenidade foi acompanhada por centenas de lideranças comunitárias, amigos, militantes políticos, secretários de Estado, assessores e familiares de ambos os empossados. Um grupo de lideranças comunitárias se concentrou na praça Fausto Cardoso exibindo faixas, cartazes e a bandeira do PMDB para ouvir o pronunciamento do governador transmitido por meio de um telão instalado na porta da Assembleia.
Jackson assina termo de posse (Fotos: César de Oliveira/Alese) |
As galerias e o plenário da Assembleia também foram tomados por militantes emedebistas históricos que estiveram à frente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na luta contra a ditadura militar entre as décadas de 1960 e 1970. Movimento que, após a ditadura, se tornou um dos mais fortes partidos políticos do país ao qual Jackson Barreto é filiado e se elegeu em outubro do ano passado para governar Sergipe nos próximos quatros anos.
A cada protocolo da solenidade, a exemplo da assinatura do termo de posse e as declarações da deputada Angélica Guimarães (PSC), presidente do Legislativo Estadual, oficializando a posse de Jackson e de Belivaldo, as pessoas reagiam das galerias com aplausos e entusiasmados gritos. Jackson Barreto ficou visivelmente emocionado, olhou para o público e interagiu com sorrisos, acenos e palmas.
Galerias ficaram lotadas |
No discurso de posse, Jackson Barreto fez uma homenagem ao ex-governador Marcelo Déda, que faleceu em dezembro de 2013, classificando-o como “visionário à frente do seu tempo”, mencionou a dedicação da ex-primeira dama Eliane Aquino, viúva de Déda, lembrou da sua trajetória política, citando nominalmente cada “companheiro” que, em Sergipe, esteve à frente do MDB e na luta contra a ditadura e se apresentou como um “governador filho de bodegueiro e de uma professora”.
Jackson fez duras críticas ao regime militar, classificando-o como “ásperos tempos” que marcaram “a ferro a memória de nossa geração, que não deixou amordaçar o país” e finalizou o discurso fazendo uma espécie de prestação de contas dos serviços que foram realizados no Estado durante a gestão de Marcelo Déda, encerrada prematuramente em 2013 em decorrência da morte do então governador.
Por Cássia Santana
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