João Alves: “Edvaldo e Déda me incentivam a permanecer na política”

João entre Déda, o incentivador, e Albano, o mistério (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O ex-governador João Alves Filho (DEM) não tem dúvidas: será o próximo prefeito de Aracaju. E o incentivo, segundo comentou com o Portal Infonet, não é apenas algumas pesquisas de opinião pública que o coloca com 35% da preferência dos eleitores da capital para comandar a Prefeitura de Aracaju a partir de 2013, que o estimula a enfrentar o bloco liderado pelo governador Marcelo Déda nas eleições do próximo ano na disputa do comando da capital sergipana. “Aqui em Sergipe há duas figuras que são meus maiores incentivadores, são duas estrelas que me estimulam a permanecer na vida pública. Um  mais simplório e outro é realmente uma estrela”, ressaltou o ex-governador.

Depois de adjetivar as duas pessoas que se traduzem como combustível da sua vontade política de permanecer disputando eleições em Sergipe, João Alves revela os nomes: Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju – o mais simplório – e o governador Marcelo Déda – a maior estrela. Ele justifica. “Por incompetência administrativa”, diz. “Eles estão destruindo Aracaju e o Estado de Sergipe. E isto só me estimula a permanecer na vida política”, complementa.

Mãe de Santo

João Alves tenta ser humilde quando o assunto são as pesquisas que o colocam em ascensão com 35% da preferência do eleitorado na capital sergipana. No entanto, nas entrelinhas, não esconde a convicção que é o preferido pela grande maioria dos eleitores sergipanos. “Não quero falar, mas os índices são bem maiores. Estes índices que foram divulgados não é nada”, comentou.

Rumo à vitória, João Alves Filho revela que já está articulando uma forte aliança com outros partidos e que tem tido frequentes audiências com fortes figuras do DEM que se interessam em disputar as vagas da Câmara Municipal de Vereadores. Mas não amarra, em definitivo, a suposta aliança que está se construindo entre o DEM e o PSDB em Sergipe. “O PSDB é um mistério”, diz. “Se Antonio Carlos Magalhães (ex-governador da Bahia) fosse vivo, eu iria pedir ajuda a ele para me trazer uma mãe de santo daquelas bem arrumadas com turbante para chegar aqui, dançar e dizer quais as conclusões”, revelou, entre risos.

No entanto, como os entendimentos além túmulo não funcionam, João Alves utiliza um plano B: “Fico olhando, aguardando, mas sem relaxar. Trabalhando muito com minha base”, comenta. “Hoje tem muita gente esperando e, infelizmente, a política aqui no Estado de Sergipe virou um leilão, deformaram a política”, comentou. “Estão comprando. Há pessoas que acham que a eleição se resolve pura e simplesmente com uma operação comercial, jogando dinheiro”, opina, mas não revela nomes. “Não citaria nomes, mas isso é óbvio”.

João Alves diz que nunca usou desta prática para manter-se líder político no Estado. “Mesmo porque não tenho dinheiro e, se tivesse, não daria dinheiro a ninguém em troca de voto. Antes disso acontecer eu abandono a vida pública’, resumiu.

Por Cássia Santana

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