Foto e texto de Carla Passos (Divulgação) |
João Alves iniciou a palestra fazendo uma crítica ao termo Nordeste Setentrional, que segundo ele divide a região que sempre foi unida. “Os defensores da transposição falam ainda que a gente não quer doar uma cuia d’água para os irmãos que sofrem com a seca. Isso não é verdade. Eles querem transpor água de um rio que está morrendo”, criticou o engenheiro.
oão Alves explicou que um rio morre pela foz e o São Francisco já está sem forças, de maneira que a água do mar invade e é possível pescar peixes de água salgada 145 km rio adentro. “A salinização é a primeira etapa, depois teremos a seca do rio que vai atingir o abastecimento de 60% dos habitantes de Aracaju”, informou, acrescentando que já viu vários rios morrerem por causa de transposições, por isso essa tem sido a última opção em vários países do mundo, que preferem utilizar outro recurso como o equacionamento hídrico, que vem sido feito na Índia e China.
João Alves apontou como alternativa à transposição, a disponibilidade de água doce encontrada no subsolo dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte e que se constitui na maior reserva exclusivamente brasileira, embora atualmente, apenas 4% de sua capacidade esteja sendo aproveitada para uso humano e animal. Outra alternativa apontada é tornar eficiente o sistema de açudes, que destacam mundialmente o semi-árido brasileiro como possuidor da maior reserva de água acumulada em construções pelo homem.
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