João Daniel preside audiência com estudantes UFS Lagarto

Audiência Pública na Sala das Comissões (Foto: Maria Odília/Alese)

O deputado João Daniel (PT) defendeu o engajamento de todos os deputados estaduais para ajudar os estudantes do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de Lagarto. Em seu pronunciamento na sessão desta segunda-feira, dia 26, o parlamentar destacou a audiência pública realizada na manhã de hoje para tratar dos problemas no campus e as soluções apontadas pelos universitários. Durante a sessão, uma comissão representativa dos estudantes esteve presente.

Para o deputado, o campus de Lagarto é uma grande conquista para a juventude, com esses cursos na área de saúde. Em seu discurso, João Daniel apresentou a pauta trazida pelos estudantes à audiência e reafirmou seu compromisso com eles. “Temos acompanhado a mobilização feita por esses estudantes e sabemos a importância dele”, disse. João Daniel acrescentou que o Campus de Lagarto é novo e tem muitas questões que precisam ser resolvidas.

“É um movimento que conta com o apoio dos professores e esperamos que os itens dessa pauta possam ser atendidos pelo Ministério da Educação e o que cabe ao governo do Estado possa ser atendido também, bem como a administração municipal”, destacou. Além de João Daniel, que intermediou a realização da audiência pública na Sala das Comissões da Assembleia, participaram da reunião a deputada estadual Ana Lúcia (PT) e Conceição Vieira (PT), além das assessorias da deputada Maria Mendonça (PP) e de Gustinho Ribeiro (PSD).

João Daniel solicitou o apoio da Assembleia, seja através de moção, indicação ou realização de audiência. “Vamos solicitar o que cabe ao governo do Estado ao governador Jackson Barreto, ajudando a articular essa questão, com a participação de uma comissão de estudantes do campus Lagarto”, acrescentou.

Na tribuna da Assembleia, o deputado João Daniel apresentou a pauta. Para ele, são itens simples, reivindicações concretas e importantes, que precisam contar com o apoio da Assembleia. Ele observou que esta não é uma greve em que os estudantes foram pra casa, mas estão juntamente com professores na luta para ter as reivindicações atendidas.

A pauta discutida na audiência pública da manhã desta segunda-feira foi entregue a cada um dos 24 deputados. Entre elas, itens que tratam dos grandes problemas enfrentados pelos estudantes do campus, nos cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Farmácia e Odontologia, além de apontar as soluções. “Recebemos essa pauta, ouvimos os estudantes e debatemos, juntamente com os demais deputados e assessores representando, e vamos solicitar o apoio e no que depender do governo do Estado, termos essa audiência com a presença do representante do DCE e centros acadêmicos de Lagarto e incluir também a questão do campus Laranjeiras”, disse.

Entre os vários pontos da pauta que foram tratados na audiência, a apresentação do cronograma atualizado das obras do campus definitivo conforme a lei do acesso à informação, nº 12.527 de 18 de novembro de 2011 e a criação de uma comissão para o acompanhamento das obras com participação discente; criação de grupos de trabalho para acompanhamento dos itens requeridos, sendo um de caráter geral e um associado a cada curso de graduação, compostos por representantes da reitoria, discentes e docentes; federalização do Hospital Regional de Lagarto e consequente conversão a Hospital Universitário, até 30 de junho de 2014.

Outro ponto da pauta é a ampliação e capacitação do corpo docente e técnico para primar ao que preconiza a metodologia ativa de ensino adotada pelo campus; conclusão, em caráter de urgência, das clínicas provisórias devidamente equipadas e apresentação do cronograma atualizado das obras das clínicas definitivas; instalação de laboratórios provisórios de práticas e ensino – devidamente equipados –, que atendam às necessidades específicas de cada curso; implantação de uma policlínica, servindo como centro de especialidades, que atenda às especificidades dos cursos; melhoria da infraestrutura dos espaços de aula no campus provisório e anexos, como adaptações às leis de acessibilidade, climatização, mobília e adequação dos espaços às seções tutoriais, assim como a disponibilização de água potável para o consumo dos alunos (exemplo: a instalação de um poço artesiano no Campus Provisório, uma alternativa economicamente viável), e purificadores.

Os estudantes também querem a ampliação do acervo da biblioteca, bem como do espaço para estudo individual e coletivo, com funcionamento até as 22h de segunda a sexta e aos sábados até as 18h, bem como ampliação física e de materiais dos laboratórios morfofuncionais (peças anatômicas e histológicas – quantidade, e sobretudo, qualidade). Outra reivindicação da pauta é a criação de um plano de segurança integrado que atenda às necessidades do campus provisório e seus anexos, intensificando o patrulhamento ostensivo da Polícia Militar nas imediações.

Incorporar a Universidade Aberta do Brasil (UAB), do povoado Colônia Treze ao campus e ampliação da assistência e apoio psicológico, psicopedagógico e social aos discentes, entre outros.

Fonte: Assessoria Parlamentar

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