João diz que segurança pública está um caos

João Alves; “confortabilíssimo” 
O ex-governador João Alves Filho (DEM), participou da solenidade de posse do desembargador Roberto Porto na presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe.  Indagado se tem o que debater com o governador Marcelo Déda (PT), destacou: “Ele não disse ainda para que veio. Quando ele começar realmente a agir como governador, eu darei opinião.”

Quanto às obras realizadas por Marcelo Déda, João afirmou que “são muito pouco perceptíveis para a sociedade”. E para ele, a Segurança Pública está um verdadeiro caos, como nunca visto nas últimas décadas, citando como exemplo o retorno do roubo do gado, que, segundo ele, voltou aos padrões de quando ele assumiu pelo segunda vez o governo do Estado.

“À época, fiz uma recomendação a eles (os ladrões). Cruzem as fronteiras porque o pau vai quebrar, e eles foram embora”, frisou, acentuando que o clima de terror voltou ao Estado. Com relação à saúde pública, João Alves disse que também está caótica, relembrando o fechamento por mais de um ano da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, sendo obrigado a ser aberta por uma ação do Ministério Público.

O ex-governador criticou o fechamento do Hospital Infantil, que, segundo ele, deixou pronto e com 50 leitos hospitalares e UTI’s, que já deveriam estar funcionando, evitando a morte de dezenas de pessoas. Ele criticou também o fechamento da área de pediatria no Hospital João Alves Filho. “Esse é o quadro das realizações do governo do Estado”, ironizou João Alves.

Eleição

Ele foi ainda questionado se terá dificuldades para compor a chapa majoritária para o Senado Federal. “Não terei dificuldades porque tenho uma fila de pretendentes”, disse se negando a citar nomes de possíveis candidatos. E sobre o próximo pleito, João Alves ressaltou se sentir “confortabilíssimo”.

Sobre as trocas de farpas entre Edvan Amorim e o deputado federal Jackson Barreto (PMDB), João evitou fazer qualquer tipo de comentário. “Essa é o tipo de briga que não dou opinião. Eu só debato política em termos elevados. Eu não debato política na base de acusações e de baixo nível, por não fazer o meu estilo.”


 

 

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