Jorge Alberto decide pela permanência no PMDB

Jorge Alberto durante anúncio de que continuará na legenda (Fotos: Portal Infonet)

“Sai da área de gestão [Secretaria de Administração] e fui para a área política [Secretaria de Governo]. Não participava da cúpula. Me indignei da forma como sai do Governo. Como cidadão e ser humano, acho que deveria ter outro tratamento dentro do Governo, mas hoje é página virada. Pensei em deixar a legenda, buscar outros caminhos, mas em conversa com aliados, decidi continuar no PMDB”. O desabafo foi feito pelo ex-secretário chefe da Casa Civil, Jorge Alberto na manhã desta quarta-feira, 2.

Durante café da manhã com o presidente estadual do PMDB, João Augusto Gama, os secretários de Justiça, Benedito Figueredo e da Agricultura, José Sobral, a deputada Conceição Vieira (PT), o veraedor José Gonzaga, aliados políticos e a imprensa no Hotel Aquariu’s, Jorge Alberto deixou claro a importância da identidade partidária.

Evento reuniu vários aliados

“Eu luto por uma identidade partidária, mas tenho consciência que faço parte de uma grande minoria nesse Brasil. Sou filiado ao PMDB desde junho de 1993. Eu fiz política ao longo desses 20 anos nessa legenda e isso fez com que eu refletisse. Levei em consideração o que pensam os aliados em todo o Estado e uma reflexão de quando fui deputado federal, combatendo a micro-pulverização de legendas. O eleitorado brasileiro perdeu a condição de vincular o seu representante àquela legenda partidária. Eu sou contra isso e fui buscar às minhas posições a nível nacional, escutar os meus aliados e decidi permanecer no PMDB para representar essa legenda nas eleições de 2014”, destaca.

O ex-secretário disse ainda ter sido convidado por outros grupos políticos, da oposição.

Entre eles, integrantes da família Franco

“Eu podia ter tomado uma posição individualista, mas eu não sei fazer isso. Por nunca ter tido apoio forte da cúpula do Estado, aprendi. Tenho me mantido um pouco mais arredio, mas serve de incentivo. Estou motivado a buscar nesses sete meses a candidatura para deputado federal. Não é fácil, será preciso 180 mil votos. O ideal seria que tivéssemos realizado no início do ano, uma campanha de filiação para que não ficássemos reféns de um chapão e se juntarmos legendas, não é um partido, mas uma coligação”, acredita.

Governo

Jorge Alberto disse que o PMDB tem uma pré-candidatura a Governo do Estado e concretizando-se essa candidatura vai colocar o partido numa posição de mais visibilidade.

Jorge Alberto: "Podia ter tomado uma posição individualista"

“Eu sou um daqueles que defendo candidaturas próprias do PMDB aos cargos majoritários e dei um exemplo disso em 2004, quando fui candidato à Prefeitura de Aracaju, disputando uma eleição dificílima contra o prefeito Marcelo Déda candidato à reeleição com uma popularidade tremenda, enfrentei a deputada Susana Azevedo, candidata a prefeita de Aracaju apoiada pelo governador na época, João Alves e o Dr. Renato Sampaio sem ter uma tradição de muitos votos em Aracaju”, relembra.

Por Aldaci de Souza

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