O PSD mantém entendimento favorável à reforma da Previdência Social, mas declara-se um partido independente apesar de manter quadros na assessoria do Governo de Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência da República. “Essa independência dá aos parlamentares o conforto de se posicionar a favor de projetos do governo, de políticas públicas de governo. Assegurando, na ótica do presidente do partido, ao parlamento a liberdade de optar pelo voto favorável “quanto entender que são convergentes com a sua convicção pessoal ou com a posição do partido”. Ou se manifestar contrário quando observar “entendimento for divergente”.
O presidente da Executiva Nacional do partido, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e atual chefe da Casa Civil licenciado do Governo do Estado de São Paulo, está participando de atividade partidária em Sergipe e conversou com jornalistas no final da manhã desta sexta-feira, 29. Kassab também é alvo da investigação da Operação Lava Jato, acusado de ter sido beneficiado por uso de caixa 2, em montante de R$ 21 milhões, repassados a título de suposta propina destinado à campanha dele à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2009.
Por este fato, o Kassab já se tornou réu em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. Mas ele nega envolvimento em desvio de recursos e diz que está confiante nos desdobramentos judiciais. “Tenho consciência tranquila em conviver com essa situação”, disse. “Estou muito tranquilo quanto a um breve arquivamento”, complementou, observando que sempre pautou a vida “nos mais elementares princípios da moralidade”.
Reformas
Kassab aponta as reformas que estão em debate no Congresso Nacional, especialmente da Previdência Social, como alternativa para a crise enfrentada pelo poder público no âmbito do Palácio do Planalto e nos Estados brasileiros. “Procuramos passar mensagem de força, preocupação e de apoio às importantes reformas que precisam ser promovidas no país para que possamos retomar o crescimento, o desenvolvimento, retomar a geração de empresa e melhorar as condições de segurança, saúde e educação públicas”.
O presidente do PSD reconhece que alguns direitos estão ameaçados na proposta enviada ao Congresso Nacional, mas está confiante que os parlamentares vão conseguir mudar alguns aspectos do texto original para garantir a “preservação ao direito dos menos favorecidos” e cita como exemplo as regras que atingem os trabalhadores da área rural e àqueles que já conquistaram o direito à aposentadoria.
por Cassia Santana
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