Laurinho: Geração de energia a partir do lixo

(Foto: Arquivo Infonet)

O tema ‘Resíduos Sólidos’, o lixo, é debatido constantemente em todos os Estados e municípios brasileiros. O problema dos lixões não é especifico de Sergipe e pensando numa solução viável para todos, o empresário Lauro Antônio enquanto esteve exercendo o cargo de Senador, buscou conhecer várias maneiras viáveis de descartar o lixo e apresentar uma delas aos gestores dos municípios sergipanos.  

Foi com esse objetivo que nesta quinta-feira, 26, foi apresentado no Salão de Convenções Oviêdo Teixeira no Hotel Fazenda Boa Luz, o “Projeto de Geração de Energia a partir do Lixo”,  pelos representantes das empresas The Hoskinson Group e CentroProjekt do Brasil e contou com a participação de vários prefeitos, vereadores, promotores de justiça e deputados.

A implantação das Usinas de Processamento de Detritos, municipais, hospitalares,  industriais e domésticos é um sistema  com  tecnologia, que elimina de forma eficiente todos os tipos de detritos, inclusive com elevado índice de umidade, como no casso do lixo produzido em Sergipe, sem produzir odores. É também um sistema de última geração no tratamento dos efluentes gasosos provenientes da câmara de gaseificação, sem produzir poluentes, atendendo todas as normas ambientais vigentes, que permite a geração de energia elétrica.

O empresário Isnar Schlaepfer e presidente de Divisão do Brasil da The Hoskinson Group, explicou que veio mostrar para o Brasil, especificamente para Sergipe a pedido, do empresário Laurinho da Bomfim, o que há de mais moderno em tecnologia no descarte dos resíduos sólidos. “O lixo não é simplesmente lixo, ele é uma solução como matéria-prima sendo convertida em energia (elétrica) renovável, então além de acabar com o problema dos lixões teremos energia para abastecer residências com um custo bem menor”, explanou Schlaepfer.

Com esse sistema reduz em 97% os detritos sólidos e produz como resíduo final 3% de material inerte e estéril que pode ser  utilizado na área da construção civil. As usinas de processamento de detritos não causam qualquer tipo de poluição ambiental podendo ser instaladas próximas às áreas urbanas. “Essa tecnologia já é utilizada nos Estados Unidos há mais de 60 anos”, explicou Isnar Schlaepfer.

O diretor de Divisão da CentroProjekt do Brasil, Wilton Cazaes, explicou dentre outros pontos importantes, que a criação das usinas nas cidades minimizam os gastos com destinação de resíduos, eliminando transporte até algum aterro privado em outros municípios; a eliminação da produção de gás metano e dióxido de carbono, que contribuem para o efeito estufa e para o aquecimento global; a eliminação de possíveis focos de contaminação e doenças nos casos de aterros não controlados. “Além de geração de empregos diretos e indiretos na fase de implantação do empreendimento (em média 300 empregos) e após início de operação 30 postos de trabalho diretos, com treinamentos específicos”, explanou Cazaes.

“Sempre ficava incomodado quando passava pelas rodovias de Sergipe e via aqueles lixões. Achava tudo aquilo um absurdo. Coloquei como meta conseguir mostrar aos gestores alguma solução para este problema, inclusive foi tema de um dos meus discursos no Senado. Hoje trago para Sergipe os representantes das empresas parceiras CentroProjekt do Brasil e a The Hoskinson Group para mostrar, de forma detalhada, como funciona as Usinas de Processamento de Resíduos gerando energia a partir do lixo. Uma solução viável para o Brasil e para Sergipe”, esclareceu Lauro Antônio.

Participaram do evento o deputado estadual Zé Franco, os ex-deputados federais Cleonâncio Fonseca e Wilson Cunha, o Gia, o deputado federal Heleno Silva, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, de Gararu, Iraci Alves, de Pedrinhas, Zé de Bá, o promotor de Justiça da área de Meio Ambiente do Ministério Público de Sergipe, Sandro Luiz, o secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, o presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju, Emmanuel Nascimento, a ex-delegada do Ministério do Trabalho, Célia Andrade, o promotor de Justiça, Eduardo Matos, a Procuradora de Justiça, Creuza Figueiredo, o superintendente do Setransp, José Carlos Amâncio, além de vários vereadores, dirigentes de órgãos públicos e o advogado das CentroProjekt do Brasil e a The Hoskinson Group Messias Marques.

Assessoria Parlamentar