Lei orçamentária de 2016 será votada na terça, 15

Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Fotos: Portal Infonet)

O Governo do Estado de Sergipe terá menos recurso financeiro para investir na Educação e na Assistência Social no exercício de 2016. É o que está previsto na Proposta Orçamentária do Estado de Sergipe (LOA) para o ano que vem, com uma receita total projetada em cerca de R$ 8,29 bilhões. O que significa uma média de R$ 310 milhões a menos (redução de 3,9%) com relação ao orçamento de 2015, que foi de R$ 8,6 bilhões.

“A gente entende que são bastante drásticas essas medidas porque para tentar, resolver a questão da Segurança Pública, é preciso primeiro, dar uma educação de qualidade, ter uma assistência social que consiga retirar as famílias que vivem em risco, dessa situação, e evitar que as pessoas entrem no crime”, observa o deputado estadual que faz oposição ao governo, Georgeo Passos (PTC).

Para ele, o governo de Sergipe, está vacilando na peça orçamentária, pelo menos com relação às pastas da Educação e Assistência Social.  “Para mim, o governo jogou mal, muito mal. A gente espera que durante as discussões, consiga melhorar com algumas emendas, dando mais orçamento para essas duas pastas prioritárias”, afirma.

Votação dia 15

O Projeto de Lei, de nº. 82/2015, que trata sobre a LOA será discutido nas próximas quarta, 9. Já a votação do Plano Orçamentário está prevista para o dia 15. Para a deputada estadual, Ana Lúcia, que é aliada do governo, a redução orçamentária é preocupante, mas reflete a crise econômica que o país está vivendo.

Deputado estadual, que faz oposição ao governo, Georgeo Passos avaliou o orçamento

“O orçamento é uma peça de previsão, não é uma peça que tem um elemento exato. Na verdade teve menos recurso do que o que foi previsto para este ano. Estamos analisando o orçamento, existem algumas emendas, principalmente no PPA, que são as metas e ações do governo para quatro anos. E, durante essa semana, vamos dialogar internamente com o governo para que possamos ter emendas aprovadas, ajudando, assim, a melhorar o orçamento e o PPA do governo”, afirma.

Por Moema Lopes