Lotes agrícolas de Itabaiana podem ficar sem irrigação

A seca no estado de Sergipe é considerada uma das mais críticas nos últimos tempos (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A seca no estado de Sergipe é considerada uma das mais críticas nos últimos tempos. Atualmente, segundo informações da Defesa Civil do Estado, 24 municípios estão em situação de emergência por causa da seca e outros municípios já estão com processo em andamento para decretar a situação de emergência. As cidades como Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu, Nossa Senhora da Glória, entre outras do alto e médio sertão sergipano são as mais afetadas pela escassez de chuvas.

A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) já alerta para a possibilidade de suspender a captação de água em Jacarecica I, em Itabaiana, responsável pelo abastecimento de lotes agrícolas, porque a barragem está seca. Ação poderá gerar caos no sistema do agrícola do município, levando em consideração o fator econômico porque afetará a produção agrícola.

“A economia do município fica comprometida porque a produção de leguminosas, que é o principal item que movimenta a economia, está prejudicada”, explica o gerente de planejamento da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Alexandre Alves, ao ressaltar que ainda não chegou ao órgão a informação de que pode haver colapso de água em Itabaiana por causa dessa situação.

“O que se sabe é que será suspensa a irrigação para que não falte água para o consumo humano”, informa. Itabaiana não está entre os municípios que estão em situação de emergência por causa da seca. Assim como o município de Malhador, que já está em colapso hídrico. “Lá está havendo revezamento de água durante as 24 horas do dia. E é um município que fica no agreste do Estado, não é nem no sertão. Mesmo em colapso de água, Malhador ainda não está em situação de emergência”, afirma Alexandre Alves.

Segundo ele, os 24 municípios que estão em situação de emergência contam com o apoio da Operação Pipa, do Exército. “A Defesa Civil tenta conseguir recursos com o governo federal para a perfuração de poços artesianos para os povoados que não tem água para consumo, e também material forrageiro para os animais. Pois está acontecendo muita mortandade de animal por causa da seca. A gente tem trabalhado com uma frente de modo a minimizar o sofrimento do povo”, diz o tenente-coronel.

Por Moema Lopes

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