Momento em que manifestantes invadem a Câmara (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Integrantes de diferentes movimentos populares invadiram a Câmara de Vereadores de Aracaju na manhã desta sexta-feira, 25. O ato integra as atividades articuladas pelas Centrais Sindicais e Movimentos Populares para combater as reformas do Governo Federal, contidas em Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que será votada na próxima semana pelo Congresso Nacional.
O sindicalista Elinos Sabino, diretor da Central Sindical e Popular (Conlutas), informou que o próximo passo será uma greve geral em nível nacional. Na ótica do sindicalista, a PEC tem como objetivo desestruturar os serviços públicos e as empresas públicas para promover a terceirização generalizada em benefício de empresários brasileiros que ocupam vaga no Poder Legislativo. “Os deputados federais estão legislando em causa própria”, enfatizou Elinos.
Um outro mote do movimento está voltado para o pagamento regular do auxílio moradia, benefício que teria sido prometido pelo Governo do Estado as 87 famílias da ocupação Nasce a Esperança do Santa Maria. “As famílias deixaram a área, o Governo do Estado prometeu pagar o aluguel e já tem 60 dias que nada foi repassado”, informou Emílio Bispo, do Movimento de Luta Popular. As Centrais Sindicais também defendem a criação de novos postos de trabalho para combater o desemprego. Elinos Sabino critica os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entendendo que os índices oficiais não representam a realidade nacional quando se trata do desemprego. “O IBGE não considera como desempregado, o trabalhador que cansou de procurar emprego e está vivendo de biscate”, destaca.
Elinos: desmonte dos serviços e das empresas públicas
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Na próxima semana, os manifestantes voltam às ruas com nova manifestação e prometem realizar um grande ato na terça-feira, 29, para acompanhar a votação da PEC no Senado. “Vamos cobrar uma posição firme da bancada de Sergipe para votar contra”, enaltece Elinos.
Seidh
De acordo com o setor responsável pelo Aluguel Social da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), o Governo de Sergipe cumpriu o acordado, disponibilizando o benefício para 85 famílias da Ocupação Nasce uma Esperança. Contudo, ao invés de apenas uma, foram recebidas múltiplas listas das lideranças do movimento, que apresentavam inconsistências e discordâncias em relação à lista da Defensoria Pública. Foi preciso, portanto, fazer uma triagem minuciosa até que se chegasse ao número de pessoas aptas a receber o benefício, das quais apenas 46 apresentaram compatibilidade documental para inserção no Programa Aluguel Social. Devido a este atraso, o processo para a cessão do benefício encontra-se em fase de tramitação.
Por Cássia Santana
A matéria foi alterada 14h50 para acréscimo da nota enviada pela assessoria de comunicação da Seidh.
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