Márcio critica votação antecipada do Código Florestal

Deputado Márcio Macedo (Foto: Divulgação)

Na iminência do projeto do novo Código Florestal Brasileiro ir à votação na Câmara, o deputado federal Márcio Macêdo (PT) atuou maciçamente nesta terça-feira, 6, para evitar que alterações que prejudiquem os recursos naturais e os pequenos agricultores sejam inseridas no texto que foi aprovado no Senado. O parlamentar esteve reunido com a ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira.

Em entrevista às emissoras de TV e rádio da Câmara, o deputado sergipano defendeu que haja uma discussão mais aprofundada sobre o tema e criticou a possibilidade de mudança na nova lei florestal. “É importante que se preserve as alterações que foram feitas no Senado”, disse.

Ao debater com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), no programa de TV “Câmara Hoje”, Márcio Macêdo afirmou que a discussão em torno do Código Florestal transcendeu as barreiras de oposição e situação. “Na verdade, o que existe é um bloco chamado ruralista, que se articulou e transformou o Código Florestal em um Código Agrícola. O Código que saiu da Câmara no ano passado foi um monstrengo”, frisou.

Segundo o deputado sergipano, o que a bancada ruralista quer fazer é reeditar a medida provisória 164, para retirar as correções que foram feitas no Senado e recolocar no projeto a anistia aos desmatadores ambientais, a destruição das áreas de proteção permanente e permitir a degradação da reserva legal.

“Isso não é adequado para o país. O Brasil tem que buscar o equilíbrio para que o setor produtivo possa continuar se desenvolvendo, sendo um dos responsáveis pelo aumento do PIB no Brasil; que a agricultura familiar continue produzindo e tenha condição de levar paz e justiça ao campo e que o patrimônio biológico e a biodiversidade do país sejam preservadas”, afirmou. É isso que queremos”, afirmou.

O deputado disse ainda que possui críticas ao texto aprovado no Senado. No entanto, ressaltou, “é uma temeridade abrir o debate para uma votação e aniquilar as alterações positivas que foram feitas no Senado, em busca do equilíbrio entre meio ambiente, agricultura familiar e agronegócio”. Para Márcio Macêdo, é necessário que haja uma tomada de consciência das lideranças para a construção de um consenso. “O Código precisa refletir e respeitar a diversidade do país”, disse.

Em debate com o deputado federal Paulo Piau (PMDB), durante entrevista à rádio Câmara, Márcio defendeu a ideia de uma revisão do Código Florestal após cinco anos de aprovado. “O mínimo que podemos fazer é prever uma correção daqui a cinco anos, com uma nova correlação de forças, um envolvimento maior da sociedade e a possibilidade de discutirmos os outros termos que possa ter orientação à manutenção da unidade agrofamiliar e defesa do patrimônio natural do país”, afirmou.

Fonte: Assessoria Parlamentar

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