Márcio reafirma compromissos e pede rediscussão do Código Florestal

Deputado Márcio Macedo na Câmara Federal (Foto: David Ribeiro)
No primeiro discurso do deputado federal Márcio Macêdo (PT) no Grande Expediente da Câmara, ocorrido na manhã desta sexta-feira, 18, o parlamentar traçou uma linha histórica de sergipanos que passaram pelo Congresso Nacional e se destacaram, citando-os como inspiração para seu mandato, reafirmou seus compromissos de campanha, fazendo um balanço de sua trajetória política e de sua passagem pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Ele elencou ações do Governo Déda e foi enfático na defesa da rediscussão do Código Florestal Brasileiro.

“A melhor forma de retribuir a confiança e a esperança que os sergipanos depositaram no meu mandato de deputado federal será com compromisso, trabalho, honradez e dedicação”, afirmou Márcio. De acordo com ele, suas definições políticas estão intimamente ligadas às lutas sociais, ambientais e históricas do Partido dos Trabalhadores. Márcio relembrou o início de sua trajetória ainda no movimento estudantil da Universidade Federal de Sergipe. “Sou de uma geração que pintou o rosto e que foi para as ruas combater a corrupção e continuou nelas resistindo ao processo neoliberal das privatizações nacionais”, ressaltou.

Márcio citou ainda sua passagem pela presidência dos diretórios do PT de Aracaju e de Sergipe, pela secretaria de Orçamento Participativo da capital, pela Superintendência do Ibama em Sergipe e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, onde desenvolveu um modelo de desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável, apoiado pelo governador Marcelo Déda. Nessas condições, Márcio desenvolveu uma política ambiental bem sucedida, que se confirmou nas ações de proteção e conservação da biodiversidade, nas ações da gestão dos recursos hídricos, no estabelecimento dos marcos legais da Política Estadual de Mudanças Climáticas e nas ações de Controle, Monitoramento e Fiscalização.

Sergipanidade

Ainda nesse contexto, Márcio fez um pequeno relato das ações desenvolvido pelo Governo Déda entre 2007 e 2010, como a instalação de 110 novas indústrias em Sergipe, criando 2.945 empregos formais, os grandes investimentos do Governo em infra-estrutura, o incremento na massa salarial do funcionalismo público e a expansão do volume de crédito para os sergipanos. Por conta disso, o deputado federal afirmou em seu discurso que Marcelo Déda é um dos políticos que mais lhe servem de inspiração.

Além dele, Márcio citou ainda José Eduardo Dutra, atual presidente do PT nacional, e outros políticos como Seixas Dória, Orlando Dantas, Silvio Romero, Manoel Bonfim e Fausto Cardoso, que tiveram passagens exemplares pelo Congresso Nacional. “São exemplos como os aqui destacados que renovam o orgulho de ser sergipano de coração e de alma, e com este sentimento chego a essa Câmara dos Deputados”, disse o novo parlamentar, reafirmando seu sentimento de sergipanidade.

Código Florestal

Após o primeiro momento de afirmação de sua história e apresentação das grandezas de Sergipe, Márcio voltou-se para a sua primeira bandeira de mandato, que a necessidade de se rediscutir o Código Florestal Brasileiro. O petista foi enfático ao localizar problemas no parecer do deputado Aldo Rebelo, relator do projeto do novo código. “O parecer do deputado Aldo Rebelo não avança na superação da dicotomia entre agricultura e meio ambiente, não contempla a questão do meio ambiente urbano e ainda possibilita uma relevante redução do total de áreas protegidas do nosso país”, afirmou.

Além disso, Márcio ressaltou que “o enclave do parecer do deputado Aldo Rebelo foi enfatizar exclusivamente às demandas do agronegócio, vendo-o como o ator central deste debate, distanciando-se da dimensão ambiental, e sem apresentar uma solução satisfatória que diferenciasse a agricultura familiar da grande agricultura, em algumas circunstâncias verdadeiros latifúndios”.

“O debate para a construção de um consenso, em torno do código, deve aproveitar os destaques positivos do parecer do deputado Aldo Rebelo, dentre eles: o conceito de floresta, como bens de interesse comum a todos habitantes do país; a inclusão de veredas como Áreas de Preservação Permanente; o financiamento do produtor para a preservação voluntária de vegetação nativa, enquanto serviço ambiental; e a criação de programas para o pagamento de serviços ambientais”, elencou o deputado federal da bancada sergipana.

Fonte: Assessoria Parlamentar

 

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