Maria do Carmo defende políticas voltadas as meninas de 10 a 14 anos

Para a senadora, há uma clara conexão entre a gravidez na adolescência e problemas socioeconômicos. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Reportando-se a dados de uma pesquisa, divulgada ano passado, pela Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) defendeu a adoção de políticas públicas voltadas, especialmente, para as meninas de 10 a 14. “Os números mostram que é nessa faixa de idade que se concentra a maior taxa de gravidez e, grande parte decorrente de violência sexual”, explicou a democrata.

Segundo o estudo, elaborado pela Rede, a partir de dados do Data/SUS, entre 2010 e 2019, mais de 25 mil meninas de 10 a 14 anos engravidaram e tiveram filhos nascidos vivos. Outras 12 meninas deram à luz a filhos nascidos vivos, quando tinham menos de dez anos de idade. E pouco mais de 4,9 mil adolescentes com idades entre 15 e 19 anos foram mães, o correspondente a 17% dos nascidos vivos.

Para a senadora, há uma clara conexão entre a gravidez na adolescência e problemas socioeconômicos. “A falta de acesso a políticas públicas é uma realidade, especialmente, no nosso Nordeste. A vulnerabilidade social é uma porta aberta para essa e outras realidades cruéis que traz uma série de consequências para as meninas, para os bebês e para as famílias. Há toda uma cadeia desassistida e esse problema só se aprofunda”, argumentou Maria do Carmo.

Para ela, é necessário trazer o tema à discussão, não só nas Casas Legislativas, mas, também, nas famílias e nas escolas. “Precisamos discutir e viabilizar meios para garantir a integridade física e emocional dessas garotas”, afirmou a senadora por Sergipe, para quem essa é “uma pauta urgente”.

Fonte: Ascom/Senadora Maria do Carmo

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