Maria Mendonça propõe campanha para celulite ocular

A doença, segundo a parlamentar, é grave, mas pouco conhecida (Foto: Maria Odília)

Indicação da deputada Maria Mendonça (PP), aprovada pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), propõe ao governo do Estado, a criação de uma campanha de ação coordenada preventiva para advertência, orientação, diagnóstico precoce e tratamento da celulite ocular. A doença, segundo a parlamentar, é grave, mas ainda pouco conhecida e costumeiramente confundida com a conjuntivite, cujo tratamento precisa ser imediato.

Preocupada com a disseminação da doença, Maria formulou a propositura a fim de que o governo execute as ações necessárias para prestar orientação à população, mediante o trabalho da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com ações de educação, cidadania e comunicação. Para a deputada, a ausência de uma política pública voltada à conscientização sobre a celulite ocular tem levado muitas pessoas a não fazerem o tratamento adequado, “muito embora precise ser imediato, uma vez que, a evolução da doença pode levar a sérias complicações como meningite, septicemia, perda auditiva e até a perda de visão”.

Maria destacou que especialistas caracterizam a celulite ocular como uma infecção que ocorre ao redor dos olhos, na pele e nos músculos que protegem e dão movimento ao olho. Inchaço e vermelhidão ao redor do órgão podem ser sinais da doença. Ainda segundo a deputada, a diversidade de possíveis causas dificulta o diagnóstico, o que reforça a necessidade de atuação do Poder Público no sentido de garantir o acesso aos exames que possibilitem o diagnóstico precoce, dentre eles, hemograma e uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que é fundamental para preservar a saúde do paciente.

“É imprescindível que a população receba, nos postos de saúde, escolas, terminais e repartições públicas, informações apropriadas de como identificar os sinais da celulite ocular, objetivando o tratamento em tempo hábil”, frisou Maria Mendonça, destacando que crianças e adolescentes possuem maior predisposição para o desenvolvimento da enfermidade.

Fonte: Assessoria Parlamentar