Militantes definem cobrança de votação Plano Diretor

José Firmo (centro) com os presidentes do Crea e da OAB na porta da Câmara (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Integrantes do Fórum em Defesa da Grande Aracaju realizaram reunião na noite da última sexta-feira, 10, na Central Única dos Trabalhadores (CUT), para discutir pauta específica sobre o Plano Diretor.

Entre os encaminhamentos aprovados estão vigília em frente à Câmara a partir de segunda-feira para acompanhar a votação da emenda à Lei Orgânica que limita o índice de aproveitamento do solo em até três; cobrar da mesa diretora da Câmara Municipal o retorno da votação da revisão do Plano Diretor; panfletagem para mobilizar a população; participação no debate da Rádio Cultura, que será realizado no Centro de Convenções entre os candidatos a prefeitos, na próxima sexta, 17.

Placar

Outra decisão do fórum foi que em todas as atividades o placar dos vereadores será instalado, como forma de mostrar para a população o compromisso dos dezenove vereadores com o plano.

Na manhã dessa segunda, 13, o fórum deverá protocolar ofício junto à Câmara de Vereadores cobrando a votação da emenda à Lei Orgânica e a retomada da revisão do Plano Diretor.

Entendem os militantes do fórum que duas semanas se passaram desde o retorno do recesso e nada da revisão foi votada. A dinâmica de votar os dispositivos e as emendas de consenso foi elogiada pelo fórum. O que eles deverão cobrar da Câmara de Vereadores é que comece imediatamente a votação das emendas. Não dá para ficar sem votar absolutamente nada sobre o Plano Diretor.

Quando à emenda à Lei Orgânica que trata da limitação do índice de aproveitamento do solo, o fórum entende que não está cobrando nada difícil nem impossível. Seria apenas a cobrança de um acordo feito em plenário na última sessão do semestre passado, quando os vereadores acordaram que votariam a emenda em 45 dias. Como o prazo acabou no último sábado, a emenda deve ser votada segunda-feira, 13.

Por fim o Fórum em Defesa da Grande Aracaju decidiu que não aceitará qualquer tipo de pressão a qualquer um dos seus membros, já que todos defendem as posições coletivas deliberadas e aprovadas pelo conjunto dos militantes.

A decisão foi tomada após a informação de que o coordenador geral do fórum, José Firmo, foi sido vítima de boatos. Segundo consta, teria chegado à Presidência da Câmara de Vereadores a informação que o coordenador teria requerido três meses de licença prêmio no órgão onde trabalha apenas para ficar denegrindo a imagem a Câmara, o que, segundo o próprio integrante do fórum, não procede.

"Dentro do fórum as decisões são deliberadas e submetidas a voto. Tudo que defendemos ou rechaçamos é em função da vontade da maioria. O que o fórum não aceita é que as pressões sejam feitas sobre cada um de nós, principalmente com base em boatos. O exercício da cidadania não pode ser confundido". Disse Firmo.

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