Criticado pelo ministro de Ações Estratégicas, Mangabeira Unger, o Bolsa Família foi defendido pelo titular do Desenvolvimento Social, Sr. Patrus Ananias. O ministro afirmou que o programa não pode ser visto como “transitório” e as políticas sociais não são filantropia. Admitiu porém que nem todos os beneficiados deixarão a dependência do governo. Patrus disse que o programa atender a “trabalhadores de baixa renda”, pessoas que tiveram alguma formação e respondem a programas de capacitação, mas ponderou que nem todo o público é assim. Trabalhamos na perspectiva das crianças, dos filhos e dos netos. Porque são pessoas indigentes que não tiveram seus direitos básicos atendidos e são hoje analfabetos, não sabem trabalhar, tem suas famílias desestruturadas”. O ministro Patrus Ananias anunciou um convênio com a construtora Norberto Odebrecht, que vai oferecer vagas de capacitação para 12 mil beneficiários do Bolsa Família, em construção e mecânica. Cerca de 5 mil podem ser aproveitados na obra da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. Por Ivan Valença
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