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Ânimos exaltados em frente à escola no Bugio (Fotos: Portal Infonet) |
Tiros para o alto, apreensão de dois celulares e até eleitor agredido. Este teria sido o resultado de uma ação truculenta da Polícia Militar durante atuação no bairro Bugio. A denúncia partiu de eleitores que aglomerados em frente ao Colégio Estadual Francisco Rosa, na Avenida Poço do Mero, manifestaram indignação pela maneira de agir da PM.
De acordo com o motorista Alexsandro Santana, tudo começou quando a polícia ordenou que o som de um carro fosse desligado. “O som estava em frente ao colégio e por isso, a polícia pediu que o dono desligasse. Depois disso, as pessoas começaram a brincar, vaiando os policiais. Foi aí que um deles desceu e disparou alguns tiros pra cima. Ele que estava exaltado e não a gente”, conta.
O segurança David de Araújo teve o celular levado por um dos policiais. “Eu estava dentro de casa e saí porque minha filha entrou chorando dizendo que ouviu tiros lá fora. Fui pra rua e comecei a filmar tudo, foi quando ele tomou meu celular dizendo que isso não podia acontecer”, reclama.
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David teve o celular tomado por tentar filmar confusão |
Para David, os policiais utilizaram de violência sem necessidade. “Não precisava agir assim. Por causa disso, crianças, idosos e até gestantes passaram mal e ficaram assustadas”, opina.
O funcionário público, Ailton Santos, também teve seu celular tomado. “Aqui é normal que as pessoas fiquem mais eufóricas com as eleições, principalmente quando os candidatos passam. Eu não me envolvi em confusão nenhuma, mas só porque quis registrar a ação deles quando mandavam desligar um som, tive meu celular levado”, explica.
Indignado, o representante Nazel Andrade denuncia ter sido agredido pro um policial. “Eu acabei de votar, saí da escola e atravessei a rua bem na hora que o pessoal estava vaiando a polícia. Então um policial desceu do carro e começou a agredir as pessoas que estavam perto. Levei um murro que acertou minha boca”, conta.
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Eleito mostra a boca ferida após murro dado por policial |
PM
A reportagem do Portal Infonet conversou o Capitão Cardoso que afirmou não ter ocorrido nenhuma confusão no local. “Desde o momento em que cheguei aqui não presenciei e não fiquei sabendo de nada. A única coisa que aconteceu foi que ao chegarmos, encontramos veículos estacionados e carrinhos de bebida obstruindo a via. Então ordenamos que as pessoas se retirassem daqui. Para o Bugio, hoje as coisas estão até tranquilas se comparadas à anos anteriores”, alega.
Por Verlane Estácio e Raquel Almeida
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