Projeto visa regulamentar o exercício das atividades dos mototaxistas e motoboys clandestinos (Fotos: Portal Infonet) |
Nesta terça-feira, 27, foi lida, na Câmara Municipal de Aracaju, um Projeto de Lei que visa regulamentar o exercício das atividades de lotações, mototaxistas e motoboys clandestinos. O projeto foi enviado pela Prefeitura da Aracaju no fim da semana passada e pode ser aprovado ainda essa semana, caso os vereadores aprovem o requerimento de urgência e haja quórum suficiente para a votação.
O presidente do sindicato dos Mototaxistas de Aracaju e Sergipe, Erinaldo Santos, aprova o projeto porque garante segurança à trabalhadores e passageiros, além de unificar e reduzir os preços das viagens. “A regulamentação beneficia os profissionais porque garante direitos como o INSS e seguro de vida, além de controlar a atividade. Hoje em dia temos mais de 5 mil pessoas tentando trabalhar como mototáxi e isso é uma situação de total insegurança para os clientes. Nós pedimos 1000 vagas regulamentadas e esperamos que esse projeto seja aprovado”, ressalta. Ainda segundo o presidente do sindicato, uma passagem que hoje custa R$ 10, pode ser reduzida para R$ 4.
Bigode: "Além da insegurança, os passageiros andam como se estivessem em uma lata de sardinha" |
É o que também defende o vereador José Américo (PMDB), mais conhecido como Bigode do Santa Maria. “É importante para a população aracajuana, porque os ônibus coletivos não dão vencimento à demanda. Além da insegurança, os passageiros andam como se estivessem em uma lata de sardinha. Com os lotações, dá para andar com mais conforto”, diz. Para o vereador, o serviço não prejudicaria os serviços de ônibus, porque a demanda é alta.
Passos: "Eu considero, de antemão, uma atitude irresponsável chegar nessa casa um projeto hoje e colocar ele em votação antes das eleições" |
Já a vereadora Lucimara Passos vê a regulamentação imediata como uma manobra eleitoreira. “É um tema extremamente importante pra cidade, mas não podemos discuti-lo em regime de urgência, às vésperas da eleição. Eu considero, de antemão, uma atitude irresponsável chegar nessa casa um projeto hoje e colocar ele em votação antes das eleições. É nessário conversar com todas a categorias e analisar a realidade. Os moldes da regulamentação devem ser decididos com muito cuidado”, responde.
Ainda de acordo do Lucimara Passos, para ser votado, é necessário que seja aprovado o regime de urgência e haja quórum de, no mínimo 13 vereadores na Casa.
Por Jéssica França
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