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MP quer auxílio de PRF e SSP para trazer para Sergipe cargas paradas em rodovias (Fotos: Portal Infonet)
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A promotoria de direitos do consumidor do Ministério Público Estadual (MPE), em parceria com entidades da classe de postos de combustíveis, supermercados, atacadistas e distribuidores de gás de cozinha, discutiu formas de ajudar no transporte das redes no estado. Com a greve dos caminhoneiros, as cargas ficaram estagnadas nas rodovias e, com isso, diversos segmentos sofrem sem abastecimento.
Diante disso, os representantes, em audiência pública realizada nesta quarta-feira, 30, decidiram solicitar, da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apoio em escoltas para liberar as cargas retidas. Os membros de cada classe que participou da discussão deverão fazer um levantamento sobre a placa dos caminhões que estão parados, sua localização e a identificação de cada condutor.
Francisco Albuquerque, presidente da Associação de Supermercados, contou como está a situação do ramo com as paralisações. “Em função do desabastecimento de hortaliças, frutas, produtos de origem animal e cereal, vimos a necessidade de pedir ajuda pública para que nossos caminhões cheguem às nossas lojas. Já está havendo uma abertura e acredito que a partir de segunda-feira, os problemas sejam minimizados”.
Entre as partes envolvidas, ficou acordado também que haja manutenção do preço dos produtos, sem aumentos injustificados; que cada um dos associados seja informado da possibilidade de vendas racionadas, com limitação por cliente; garantir que o consumidor esteja informado da venda racionada e que haja controle de fila, em especial nos postos de combustíveis.
Wenderson Wanzeller, diretor executivo do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindipese), explicou o porquê da necessidade de apoio das forças policiais. “A situação é crítica. Temos duas bases, uma da Petrox e uma da BR. A da Petrox está sem combustível, e a BR tem pouco de diesel. Protocolamos um pedido junto à PRF e à SSP para garantir o direito de ir e vir. De ir de Sergipe à Bahia para comprar o combustível, trazer para o Estado e fazer a mistura. Queremos um comboio até a saída para a coleta e abastecimento das bases”.
A promotora Euza Missano assegurou que os resultados serão positivos para a população. “Reunimos os principais ramos de distribuição para tentar mapear os problemas que eles sofrem com relação a abastecimento. Nosso procurador-geral, Rony Almeida, instaurou um gabinete de acompanhamento da crise. O MP está presente neste difícil momento. A sociedade pode contar com o Ministério, quaisquer denúncias podem ser feitas aqui e no Procon municipal. As perspectivas são muito boas, mantivemos contato com a PRF, a Polícia Civil esteve aqui. Compreendemos que todos juntos, emanados, possamos resolver a situação”.
A reunião contou também com a participação da Secretaria de Estado da Fazenda, Procon de Aracaju, Procon Estadual, Sindicato dos Atacadistas, e Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Por Victor Siqueira
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