Mundinho: advogados divergem quanto a habeas corpus

Documento enviado pelo advogado João de Góis (Fotos: divulgação)

O advogado João de Góis Neto, que atua na defesa do ex-deputado estadual, Raimundo Vieira Lima, o Mundinho da Comase, e o advogado Emanuel Cacho, que impetrou o pedido de habeas corpus para soltura do ex-parlamentar tem opiniões divergentes quanto aos caminhos do processo.

João de Góis questiona os argumentos utilizados pelo advogado Emanuel Cacho para fundamentar o habeas corpus e alega que o advogado usou seu nome indevidamente, destacando que este não teria autorização para atuar na defesa do ex-parlamentar.

Já Cacho alega que se comunicou com o advogado por diversas vezes e revela que atuou com base em uma procuração assinada pelo próprio Mundinho da Comase. O documento contendo a procuração foi divulgado pelo advogado em redes sociais.

Nota de esclarecimento enviada por Emanuel Cacho

Os advogados se manifestaram por meio de nota enviada à imprensa. O conteúdo na íntegra pode ser lido nas imagens ao lado.

Prisão

Mundinho da Comase é acusado de envolvimento com crimes de lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa em decorrência de mau uso das verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa. Ele assinou termo de delação premiada, mas o primeiro habeas corpus impetrado pelo advogado Emanuel Cacho foi extinto por decisão da juíza convocada Ana Lúcia Freire, do Tribunal de Justiça de Sergipe.

Procuração divulgada por Emanuel Cacho

Mundinho da Comase foi preso na quarta-feira, 29, na própria residência, em Aracaju, por agentes da polícia civil em cumprimento a mandado judicial expedido pela Comarca de Lagarto. Além do ex-parlamentar, também foram presos o professor Augifranco Patrick Vasconcelos, que teria movimentado cerca de R$ 3 milhões em conta bancária pessoal, e o irmão deste, Ygor Henrique Vasconcelos, que seria responsável por simular contratos com o objetivo de desviar as verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa à Associação Ala Jovem de Lagarto e de outras cinco entidades que também teriam sido beneficiadas pelos recursos do Poder Legislativo Estadual.

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