Navalha: juíza ouve ex-chefe da CGU de Alagoas

|Juíza pretende encerrar fase da instrução neste ano (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A juíza Telma Maria Santos Machado, da 1ª Vara da Justiça Federal, deu sequência à audiência de instrução e ouviu o ex-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) no Estado de Alagoas, Arnaldo Gomes Flores, testemunha arrolada pela acusação em processo judicial resultante da Operação Navalha desencadeada pela Polícia Federal em vários Estados brasileiros, envolvendo suposto esquema para desviar recursos públicos que seria articulado pela Construtora Gautama. Não foram permitidas imagens da audiência, que teve duração de cerca de 30 minutos.

A testemunha mora no Estado do Amazonas e prestou depoimento por meio de vídeo conferência, mas suas declarações em nada contribuíram para o Evento Sergipe [como está denominado o processo que trata das denúncias que envolvem os réus sergipanos], na ótica do procurador da república Leonardo Martinelli, que representa o Ministério Público Federal. Flores não lembrou detalhes dos relatórios da CGU, mas garantiu que não atuou em auditorias das obras realizadas em Sergipe. A ex-chefe da CGU em Sergipe, identificada como Maria Esmeralda, prestará depoimento, mas a data ainda não foi marcada.

O procurador da república Leonardo Martinelli prefere não antecipar opinião a respeito das denúncias oriundas da Operação Navalha, mas garantiu que há provas contundentes nos autos que abrem indícios deste suposto esquema para fraudar licitações e desviar recursos públicos. “Mas vamos aguardar o restante da instrução”, resumiu.

Martinelli: depoimento nada acrescentou

Entre os réus, apenas compareceram à audiência o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Sergipe, Flávio Conceição, Kleber Curvelo Fontes e Victor Fonseca Mandarino. Foram dispensados para comparecer a esta audiência os réus Renato Conde Garcia, Ivan Paixão, Gilmar de Melo Mendes, Max Andrade, João Alves Neto, Zuleido Veras [dono da Gautama], Ricardo Magalhães da Silva e Sérgio Duarte Leite e foram representados pelos respectivos advogados, que preferiram não se manifestar a respeito do processo.

Por Cássia Santana

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