Operação de Crédito: PMA se articula com peemedebistas

Roberto Gois [ao fundo] articulação nos basttidores (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

O secretário municipal Roberto Gois, de Articulação Política, está tentando se reunir com os vereadores José Gonzaga e Bigode do Japãozinho, que compõem a base peemedebista na Câmara Municipal de Aracaju. Nesta reunião, o secretário pretende convencê-los a votar favorável ao projeto que modifica a Lei Orgânica do Município e viabiliza a concessão de operação de crédito em favor da Prefeitura de Aracaju às vésperas das eleições municipais que ocorrem em outubro.

“Estou tentando uma reunião com os dois, ou individualmente ou juntos, para convencê-los para aprovar este projeto, vamos apenas dialogar”, disse o secretário, sem mensurar contrapartida. O projeto começou a tramitar na Câmara Municipal de Vereador na segunda-feira, 11, e foi retirado de pauta por solicitação de vista do vereador Renilson Félix (DEM), presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Com o pedido de vista, o projeto foi retirado sem ao menos tramitar naquela comissão temática da Câmara Municipal de Aracaju.

O trabalho de bastidores para convencer os vereadores da base do PMDB está sendo articulado pelo secretário Roberto Gois e também pelo vereador Ivaldo José (PRTB), líder do governo na Câmara. Nos demais projetos apreciados no Poder Legislativo Municipal na segunda-feira, 11, o PMDB comportou-se dividido: o vereador Bigode do Santa Maria se posicionou contrário, mas o vereador Gonzaga votou favorável.

Gonzaga, Gigode e Nitinho: movimentação na Câmara

Durante a sessão plenária, os vereadores se movimentaram bastante, inclusive em ligações telefônicas. E a bancada do governo ficou convencida que o voto de Bigode seria indispensável, já que a sua aprovação necessita de quórum qualificação, o que representa 16 votos favoráveis. E, naquele momento na Câmara, o prefeito João Alves tinha como garantido apenas 14 votos, pendentes do posicionamento dos dois parlamentares peemedebistas.

O vereador Renilson Félix, relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, pediu prazo de 48 horas para emitir parecer e deverá apresentá-lo nesta quarta-feira, 13, em sessão extraordinária que deverá ser convocada pelo presidente Vinícius Porto (DEM).

Por Cássia Santana

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