Uma testemunha arrolada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em processo judicial decorrente da Operação Hígia prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, 20, em Aracaju. A Operação Hígia foi desencadeada com apoio ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE para investigar suposto desvio de recursos públicos na prefeitura de Aquidabã. Dez pessoas foram investigadas, entre ex-gestores, servidores públicos e empresários, e figuram como réus denunciados pelo MPE, cujo processo judicial continua em tramitação na Comarca de Aquidabã.
As investigações foram iniciadas em decorrência de suspeitas de fraudes em processos licitatórios, para contratação de empresa para coleta de lixo, que supostamente causaram um prejuízo avaliado em cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos do município, segundo cálculos do MPE. A testemunha, que prefere não ter nome revelado, participou da fiscalização, que resultou em auditorias especiais realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado para investigar os contratos suspeitos.
A testemunha revelou que os técnicos encontraram dificuldades para ter acesso aos documentos indispensáveis para a realização da inspeção rotineira feita pelo TCE. A testemunha foi ouvida, por meio de carta precatória, pela juíza Jumara Porto, da 9ª Vara Criminal. A promotora Luciana Duarte representou o Gaeco, em apoio às ações que estão sendo conduzidas pelo promotor de justiça Waltemberg Lima Sá, que atua neste processo.
A Operação Higia foi deflagrada em 18 de janeiro deste ano pelo Gaeco, em apoio à Promotoria de Justiça de Aquidabã, e culminou com mandados judiciais que resultaram até em prisão de suspeitos.
por Cassia Santana
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