(Foto: Produção do Programa A Hora da Verdade) |
Uma operação nas primeiras horas da manhã desta quarta,29, terminou na prisão do ex-deputado Mundinho da Comase. A delegada que está a frente da investigação, Daniele Garcia, responsável pela Delegacia da Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) da Polícia Civil, ainda não se pronunciou sobre a prisão do ex-deputado.
De acordo com a delegada foram realizadas prisões preventivas expedidas pelo juiz do município de Lagarto. Daniele Garcia explica que no caso do deputado ele não tem mais o foro privilegiado.
Além da prisão do ex-deputado, outras duas pessoas já foram presas no municipio sergipano de Lagarto. Os presos de Lagarto foram identificados como Algifranco e Igor, ambos são irmãos e responsáveis por uma associação. "Nós esperamos que com as prisões eles possam colaborar, porque as provas são muito robustas", declarou acrescentando que outras prisões podem ocorrer.
"É um escândalo e o que for preciso fazermos para investigar nós vamos fazer", reforçou.
O ex-deputado Mundinho está neste momento no prédio da Delegacia Plantonista, em Aracaju, onde será ouvido pela delegada Daniele Garcia.
A informação da assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) é que uma entrevista é realizada em instantes. Uma equipe do Portal Infonet acompanha as informações em instantes trará informações completas sobre o caso.
O promotor Henrique Cardoso também já chegou a sede da Delegacia Plantonista onde declarou que irá ouvir pela primeira vez o ex-deputado Mundinho da Comase.
Os dois presos em Lagarto, Algifranco e Igor, chegaram às 7h31 na Delegacia Plantonista, em Aracaju. Os presos entraram na delegacia e não falaram com a imprensa. O caso dos irmãos foi mostrando pelo Portal Infonet em abril desse ano.
Professor
Um dos casos que chama a atenção é de um professor da rede municipal de Lagarto, identificado como Algifranco. Segundo a delegada, na conta bancária do professor existia uma movimentação milionária, incompátivel com o cargo público.
Relembre o caso
Em dezembro de 2014, a Procuradoria Regional Eleitoral em Sergipe (PRE/SE) ajuizou 25 ações contra 23 deputados da legislatura vigente à época na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), por irregularidades no repasse e na aplicação de verbas de subvenção social. Também foi processada a ex-deputada e atual conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Suzana Azevedo. Além de os valores terem sido repassados ilegalmente, por conta de proibição na legislação eleitoral, o levantamento inicial identificou pelo menos R$ 12,4 milhões desviados de sua finalidade.
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* A matéria foi atualizada às 07h34 para acréscimo de informações
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