Operação Underground: vereador presta depoimento no Cope

O vereador esteve com o seu advogado no Cope (Foto: SSP/SE)

O vereador do município de Aracaju, José Sávio Gois Silva, conhecido como Sávio Neto de Vardo da Lotérica (PSC) prestou depoimento à polícia na sede do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) na manhã desta quarta-feira, 17. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), mas o teor do depoimento não foi divulgado pela polícia.

O vereador foi citado na Operação Underground, da Polícia Civil, deflagrada na última quinta-feira, 11, em Sergipe e na Bahia. A ação mira envolvidos com a comercialização ilegal de arma de fogo.

A defesa

Em nota, a defesa técnica do vereador de Aracaju, José Sávio Gois Silva, esclareceu as notícias veiculadas na imprensa e nas redes sociais acerca de investigação deflagrada recentemente pela Polícia Civil, com a Operação Underground.

Inicialmente, vale destacar que o vereador emite esta nota, somente após comparecer espontaneamente perante a autoridade policial para prestar os seus devidos esclarecimentos, o que ocorreu hoje, em 17/05/2023.

Portanto, com a tranquilidade de quem está ao lado da verdade, a defesa do vereador declara que o parlamentar não tem qualquer envolvimento ilícito com as pessoas investigadas na operação, tampouco efetivou qualquer transação de compra, venda, posse ou porte de armas de fogo ilegais ou de animais silvestres.

Informa, por oportuno, que detém sim a posse de uma única arma de fogo devidamente registrada nos órgãos competentes, portanto, legalizada, mas que mesmo assim já foi, espontaneamente, colocada à disposição da polícia civil para procedimentos que julgar necessários.

Assim, certo de que o mal entendido já começa a ser devidamente esclarecido, o vereador espera e se coloca à disposição das autoridades para colaborar com a apuração dos fatos, certo de que, ao final, a verdade prevalecerá!

Entenda

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), deflagrou a Operação Underground, na manhã do dia 11 de maio. Até o momento, quatro investigados foram presos, entre eles um policial militar. Duas pessoas morreram em confronto com as equipes policiais. Seis armas de fogo foram apreendidas.

Conforme a apuração policial, o grupo fazia uso de armamento de grosso calibre, arregimentando servidores públicos, inclusive policiais e políticos, com o objetivo de praticar crimes e garantir a impunidade, com a utilização de informações privilegiadas para obter lucro e poder criminoso.

por Aisla Vasconcelos

Está matéria foi atualizada às 17h25 para acrescentar nota da Assessoria Jurídica do parlamentar.

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