Oxigenoterapia hiperbárica é debatida na Câmara

Dr. Tarcísio Melo falou sobre o tratamento/Foto: César de Oliveira
Na Tribuna Livre realizada na manhã desta segunda, 24, na Câmara Municipal de Aracaju, os vereadores debateram a importância do tratamento de oxigenoterapia hiperbárica realizado em Aracaju pelo Hospital do Rim. O médico Paulo Tarcísio Melo, acompanhado pelo enfermeiro Delmário Magalhães Ribeiro, explicou como é o processo de tratamento e destacou os benefícios que ele proporciona à Saúde das pessoas.

“Sergipe é considerado o Estado com maior índice de amputação do mundo e com tratamento através da câmara hiperbárica temos conseguido diminuir em 70% o índice de amputação. A oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade terapêutica que consiste na oferta de oxigênio puro em ambiente pressurizado de forma que ocorre um hiperoxigenação do organismo, combatendo as bactérias e possibilitando a recuperação da área lesionada. Ela é aplicada em casos de fraturas, queimaduras e de diversas outras doenças crônicas”, explicou o médico Paulo Tarcísio.

Segundo o convidado, existem dois tipos de câmara, a monoplace e a multiplace, esta última que permite o tratamento simultâneo de dois ou mais pacientes. “Aqui em Aracaju temos a câmara multiplace que permite o atendimento de três pacientes acompanhados por uma enfermeira. Nos Estados Unidos há câmara de 16 lugares e tem investido em equipamentos cada vez maiores, pois foi constatado que na realização de cirurgias dentro da câmara, o índice de infecção é zero”, frisou Paulo Tarcísio.

Ainda em seu pronunciamento, o médico alertou para a disponibilidade do tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). “Firmamos convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, a qual disponibiliza 100 sessões mensais. O problema que temos hoje é a burocratização para a liberação do tratamento, cujo sucesso depende da rapidez que ele seja iniciado. Portanto, essa é uma questão que conversaremos com a secretaria para que haja uma maior agilidade e que os pacientes possam ser atendidos com maior celeridade”, apontou Paulo Tarcísio.

Para reforçar o seu discurso, o convidado exibiu casos em que pacientes tiveram a área lesionada recuperada não sendo necessária amputação do membro. “Muitos foram aqueles que cicatrizaram a lesão e não precisaram amputar o membro. Vale ressaltar que quanto mais rápido o tratamento for iniciado, melhor será o resultado. Geralmente em dez sessões, o paciente já apresenta melhoria na área lesionada”, explicou.

Fonte: Ascom Cmaju

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