Peritos lotam as galerias da Assembleia Legislativa
Peritos nas galerias da Assembleia Legislativa (Fotos: Portal Infonet) |
Peritos do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Criminalística e do Instituto de Identificação lotaram na manhã desta terça-feira, 27, as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe para cobrar aos deputados estaduais, a retirada do projeto de lei 07/203 de autoria do Poder Executivo, que prevê a realização de concurso público e altera a Lei Orgânica da Coordenadoria Geral de Polícia (Cogerp).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), Antônio Moraes, foi procurado pela categoria para pedir apoio a paralisação de 12 horas iniciada nesta terça às 7h, prosseguindo até às 19h.
“Ontem nós fomos surpreendidos com a visita de servidores ao sindicato pedindo a nossa participação. Viemos a essa Casa pedir apoio aos deputados e à presidente Angélica Guimarães (PSC) que retire o projeto de pauta. Profissionais em desvio de função estão ao passo de serem descartados. Nós não somos contra o concurso público, estamos reivindicando que se encontrem soluções para os servidores que vieram de outros órgãos e estão há décadas na Criminalística, IML e Identificação. Eles precisam ser protegidos e não colocados na sarjeta”, entende o presidente do Sinpol.
Antônio Moraes: "Eles não podem ser jogados à sarjeta"
|
Antônio Moraes destacou que o comparecimento da categoria à Assembleia Legislativa foi válido.
“Haverá um pedido de vistas pelo deputado Zeca da Silva e o líder do Governo, deputado Gustinho Ribeiro comunicou que o Governo tem a intenção de retirar o projeto da pauta. O Governo precisa fechar essa ferida e resolver a situação, pois há dois anos foi aberto o canal de negociações sem que houvesse um consenso”,destaca.
O sindicalista não descartou a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. “Haverá uma reunião entre uma comissão de servidores e os representantes do Sinpol visando definir uma data para uma possível greve por tempo indeterminado, obedecendo aos requisitos que o Tribunal de Justiça entende como legal”, enfatiza.
Por Aldaci de Souza