PL propõe que detentos construam abrigos para animais de rua

O projeto é de autoria da deputada Kitty Lima (Foto: pixabay)

Ressocialização em benefício da causa animal. Essa foi a proposta apresentada pela deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) ao secretário de Estado da Justiça (Sejuc), Cristiano Barreto, para que detentos do sistema carcerário de Sergipe que exercem atividade manuais possam construir abrigos para cães que vivem em situação de rua.

A iniciativa foi apresentada por Kitty Lima durante reunião virtual com o secretário e tem como objetivo beneficiar os animais em situação de rua em todo o estado aproveitando a mão-de-obra do sistema carcerário e direcionando o trabalho que já é exercido por eles dentro dos presídios para um fim social.
“É um projeto inovador em Sergipe, mas que segue uma tendência já aplicada em outros estados. A recepção do Cristiano foi muito boa e ele sinalizou positivamente para implementar esse projeto, mas, neste momento, temos alguns impedimentos legais que ele ficou de verificar como poderão ser solucionados”, explicou Kitty.
De acordo com o secretário existem parâmetros legais para as atividades que os detentos realizam nas penitenciárias, um deles é que a produção das oficinas seja apenas de produtos e materiais para uso próprio dos detentos. Para Kitty, apesar das limitações, a proposta só tem a beneficiar todos os lados envolvidos dessa cadeia produtiva e por isso merece uma atenção especial.
“Esse tipo de atividade pode ajudar muitos deles a desenvolverem uma aptidão que pode vir a se tornar uma profissão quando eles deixarem o sistema penitenciário, ajudando assim na ressocialização, e sem contar que os dias trabalhados são contados para redução de suas penas. Como consequência positiva disso eles estão produzindo essas casinhas que serão abrigos de diversos cães que estão diariamente expostos ao mau tempo e a outros riscos”, ressaltou Kitty.

Devido à pandemia pela Covid-19, as oficinas do sistema carcerário estão fechadas. Até suas reaberturas, Cristiano Barreto se prontificou em verificar como poderá proceder em relação às limitações jurídicas para adotar o projeto nas unidades penitenciárias.

Fonte: Assessoria de comunicação

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