PMA quer privatizar abrigos dos transportes coletivos

Vinícius Porto convence bancada com sugestão alternativa (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Está em tramitação na Câmara Municipal de Vereadores o projeto de autoria do Poder Executivo Municipal que autoriza a Prefeitura de Aracaju a privatizar a administração dos abrigos dos transportes coletivos da capital. De acordo com informações do vereador Anderson Silva [o Anderson de Tuca – PRTB], o projeto trará melhor qualidade e conforto para os usuários que aguardam os coletivos em vários pontos da cidade.

Pelo projeto, conforme Anderson de Tuca, a prefeitura realizará licitação e a empresa vencedora está autorizada a utilizar os espaços de cerca de 500 abrigos com finalidade publicitária. “E os abrigos serão dotados de ar condicionado com energia solar, o que vai trazer grande conforto para a população”, observou o parlamentar.

O projeto foi distribuído nesta terça-feira, 25, entre os parlamentares com a indicação de urgência, o que viabilizaria a votação nesta mesma terça.

Roberto Morais: "votar contra é votar contra a população"

Antes da votação em primeira discussão, o vereador Roberto Morais (PR) fez um apelo para que os vereadores abraçassem este projeto específico e que abandonassem o discurso oportunista para aprovar também a nova tarifa, fixada nesta terça, após debates, em R$ 2,35. “Votar contra estes projetos é votar contra a população de Aracaju”, observou.

No entanto, a bancada de oposição resistiu, alegando complexidade da matéria e o vereador Vinícius Porto, presidente do legislativo municipal, acabou encontrando uma terceira alternativa para dar sequência à votação do projeto sobre os abrigos dos transportes coletivo nesta quarta-feira, 26. O projeto já foi votado em primeira discussão nesta terça-feira, com a abstenção de alguns vereadores que desconhecem a íntegra do projeto.

CMA apreciará projeto nesta quarta-feira

A vereadora Lucimara Passos (PC do B) defendeu que o projeto fosse analisado na quinta-feira, 27, mas acabou retirando a proposta para evitar conflitos e se aliou à sugestão do presidente da casa, que se comprometeu a dar sequência à votação, em segunda e terceira discussões, nesta quarta-feira.

Na condição de membro integrante da Comissão de Constituição e Justiça, o vereador Iran Barbosa (PT), se absteve de apresentar parecer alegando que desconhece completamente o teor do projeto. Mesmo assim, o projeto foi aprovado naquela comissão e já passou para apreciação em plenário.

Por Cássia Santana 

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