PMDB libera bancada a mudar LDO e autorizar empréstimo

Garibalde: votar com a consciência (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

A cúpula do PMDB ainda não definiu os rumos que a bancada do partido deve agir na Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju na votação do projeto de lei que altera a Lei Orgânica do Município para autorizar a Prefeitura de Aracaju a realizar operações de crédito às vésperas das eleições municipais.

Mas o deputado estadual Garibalde Mendonça, presidente do Diretório Municipal do PMDB em Aracaju, informou que os dois vereadores eleitos pela sigla para exercer mandato de vereador na capital sergipana estão liberados para “votar de acordo com a consciência” de cada um.

O parlamentar reconhece que o PMDB no âmbito de Aracaju tem sido fiel às propostas apresentadas pela base que dá sustentação ao prefeito João Alves Filho (DEM). “O apoio ao governo [do prefeito João Alves Filho] é duvidoso, mas quanto ao apoio político [referente ao projeto do PMDB rumo à sucessão municipal], eles têm que seguir as orientações do partido”, observou o deputado estadual.

Garibalde Mendonça revelou que conversou com todos os pré-candidatos a vereador do partido e, entre eles, estavam os vereadores José Gonzaga e Bigode do Santa Maria. “Mas não conversamos sobre o apoio à Prefeitura de Aracaju até porque este apoio eles já vêm dando há muito tempo”, disse.

“Nesta reunião, não conversamos sobre este apoio diplomático, conversamos sobre o apoio político e eles se comprometeram a seguir as orientações do PMDB quanto ao apoio político, ou seja o nosso pré-candidato é do PC do B, Edvaldo Nogueira, e não conversamos esse apoio diplomático e administrativo”, enalteceu o parlamentar.

Bastidores

Câmara de vereadores de Aracaju

O projeto foi colocado em pauta na Câmara dos Vereadores de Aracaju na segunda-feira, 11, mas foi retirado de pauta por iniciativa do vereador Renilson Félix (DEM), que faz parte da base aliada. Renilson Félix explicou que estaria retirando de pauta para ter maior ciência sobre o aspecto constitucional por ser ele presidente da Comissão de Constituição e Justiça.

Mas os bastidores revelam outra situação. A questão é que a aprovação necessita de quórum qualificado, o equivalente a 2/3 dos votos favoráveis, o equivalente a 16 votos. O prefeito tem garantido 14 e depende dos votos de Gonzaga e Bigode do Santa Maria.

Nos demais projetos apreciados na segunda-feira, que poderiam ser aprovados por maioria absoluta [13 votos], apenas Gonzaga votou favorável e garantiu a aprovação com os 13 votos necessários. Bigode votou contra e manifestou interesse em manter esta postura quando o projeto polêmico fosse colocado em votação, o que influenciou a decisão de Renilson Félix para retirá-lo da pauta.

Por Cássia Santana

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