O candidato a reeleição para o Governo do Estado Belivaldo Chagas (PSD) teve duas baixas na coligação. O Podemos e o Avante fecharam ‘chapinha’ para candidaturas proporcionais, ou seja, para deputados federais e estaduais com o PMN e Patriota, não podendo, agora, apoiar abertamente o principal nome da chapa majoritária.
A saída “teórica” dos dois partidos se dá porque o PMN tem nome para a chapa majoritária – Milton Andrade, concorrente ao Governo. Com isso, Podemos e Avante não podem mais pedir explicitamente votos para Belivaldo, além de implicar em uma perda de aproximadamente 52 minutos de tempo de propaganda eleitoral gratuita para o agrupamento, se somados os 25 dias de propaganda partidária.
Nas atas das convenções estaduais do Podemos e Avante, é declarado que os partidos não indicarão candidaturas ao Governo.
Uma fonte ligada à chapa que tenta a reeleição contou que a estratégia de Podemos e Avante foi de conseguir afastar PT e PC do B da ‘chapinha’ e garantir sua permanência no ‘chapão’: sem esses dois, seria mais fácil conseguir a eleição de seus candidatos. “Quem perdeu foi Belivaldo”, lamentou. “Não podem apoiá-lo às claras, subir em palanque… é o ‘apoio-morno”.
O Portal Infonet ligou para Zezinho Sobral, presidente do Podemos e pré-candidato a deputado estadual, mas não teve as chamadas atendidas. Não conseguiu também contato com Valdir Santos, presidente do Avante e pré-candidato a deputado federal. O Portal está à disposição pelo telefone 2106-8000 e e-mail jornalismo@infonet.com.br.
A assessoria informou que o governador Belivaldo Chagas (PSD) não se pronunciará sobre o tema. Se anteriormente a chapa majoritária contava com nove partidos, agora, oficialmente, são apenas sete na coligação: PSD, PT, MDB, DC, PHS, PP e PCdoB.
Por Victor Siqueira
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