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| Policiais se manifestam nas galerias da Alese (Fotos: Portal Infonet) |
Policiais civis em greve desde o último sábado, 24, lotaram as galerias da Assembleia Legislativa durante toda a manhã desta terça-feira, 27. Eles foram pedir aos deputados estaduais que não realizem a tramitação de qualquer projeto relativo à categoria.
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“Nós viemos dizer aos deputados que não permitam o trâmite de nenhum projeto que não tenha sido aprovado pela categoria e que, caso esteja tramitando, que não seja em regime de urgência. Nós preferimos ficar com o mesmo salário a aceitar o que nos foi oferecido”, destaca o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Antônio Moraes.
De acordo com ele, o sindicato quer discutir índices de reajuste salarial com o governador Jackson Barreto (PMDB). “O Sinpol quer sentar com o governador com a finalidade de discutir a implementação de um salário que não seja inferior a 60% do que o Governo ofereceu aos delegados, inclusive aceitamos o parcelamento”, explica o presidente do sindicato.
Antônio Moraes explicou que a proposta do Governo para os delegados foi de R$ 25 mil para a Classe Especial, R$ 22.500 para a 1ª Classe, R$ 19.500 para a 2ª Classe, R$ 16.500 para a 3ª Classe e R$ 11.500 para Substituto.
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Antônio Moraes, presidente do Sinpol
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“Já para Agentes e Escrivães, a proposta é de R$ 10.500 para a Classe Especial, R$ 9.500 para a 1ª Classe, R$ 7.500 para a 2ª Classe, R$ 6.500 para a 3ª Classe e R$ 4.500 para Substitutos”, enfatiza lembrando que o Governo do Estado encerrou os trabalhos, impondo aos Policiais Civis a mudança da forma de pagamento de seus salários: de ‘vencimentos e vantagens’ para ‘subsídio’.
“Com essa mudança, os Policiais Civis deixam de ter direito a perceber valores referentes a horas extras”, acrescenta.
Antes de terminar a sessão os representantes do Sinpol foram recebidos pela presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Angélica Guimarães (PSC) e o líder do Governo, deputado Francisco Gualberto (PT), mas a imprensa não teve acesso.
Por Aldaci de Souza
