Os líderes das associações unidas dos policiais militares ocuparam o plenário da Assembléia Legislativa (AL) na manhã desta quinta-feira, 21, para cobrar dos deputados apoio às reivindicações da categoria. Com as galerias lotadas, os parlamentares ouviram do sargento Jorge Vieira e do cabo Palmeira as propostas de reajuste salarial dos PM’s. “Queremos equiparação com os policiais civis”, discursaram eles. A oposição aproveitou para criticar o Governo e cobrar a reabertura do diálogo com os militares. Policiais lotam galeria da AL
“Esta é uma oportunidade de mostrar para os deputados a situação atual da categoria e cobrar o apoio dos representantes do povo”, explicou o sargento. O deputado
Venâncio Fonseca, afirmou que “a oposição apóia o movimento dos policiais e defende o pagamento de melhores salários para a categoria”. Numa comparação com os policiais civis, Venâncio disse que “o Governo do Estado criou uma polícia rica em detrimento dos militares, que se tornaram a polícia pobre”. Venâncio apóia policiais militares
Perseguições
Num discurso menos moderado, os demais líderes das associações, também presentes na AL, relataram de que forma o grupo vai dar continuidade ao movimento. “Quem vai dizer até onde nós vamos chegar é o Governo da forma como está nos tratando”, declarou o capitão Samuel.
De acordo com ele, “se as perseguições continuarem, os policiais militares também continuarão mostrando para a sociedade o que está acontecendo”. A crítica foi feita em relação aos inquéritos policiais e a sindicância que foram abertos contra os líderes das associações. Do mesmo modo, o policial Edgar Menezes afirmou que “o movimentos dos policiais só irá parar quando o Governo atender as reivindicações da categoria ou se prenderem os policiais”. Sargento Jorge Vieira e cabo Palmeira ocuparam o plenário da AL
Ausências
Com coletes vermelhos e bexigas pretas nas mãos, os policiais acompanharam a sessão da AL e perceberam a ausência do
líder da base de apoio do Governo, Francisco Gualberto e do deputado Gilmar Carvalho. “Já imaginávamos que eles não fossem aparecer”, desdenhou Edgar Menezes. O deputado Gilmar Carvalho entrou em contato com a reportagem do Portal Infonet e explicou que “por problemas de saúde” não pode comparecer à AL nesta manhã. Edgar: “só iremos parar quando o Governo atender as reivindicações”
Para defender o Governo, a deputada Ana Lúcia afirmou que “o problema da PM não começou no Governo Déda, pois a desvalorização dos servidores é histórica”. Reconhecendo a legitimidade do movimento dos policiais, ela ressaltou que “a contradição do atual Governo é ainda não ter corrigido as distorções”.
* A matéria foi alterada às 17h30 para acréscimo de esclarecimento sobre a ausência do deputado Gilmar Carvalho na sessão.
Por Valter Lima
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