Cumprindo o que foi decidido em reunião, os policiais militares deram prosseguimento à estratégia de pressionar o Governo para que atenda as reivindicações da categoria. Na tarde desta segunda-feira, 30, a sessão plenária da Assembléia Legislativa (AL) cedeu espaço ao debate sobre a Comissão de Segurança Pública. Policiais militares (PM’s) lotaram as galerias da AL e a entrada do prédio para pedir a indicação dos integrantes da comissão e cobrar apoio dos deputados a pauta das Associações Unidas da corporação. Policiais ocuparam galeria inferior da AL
De posse de três ofícios, o representante das associações, sargento Vieira, informou que no dia 04 de outubro de 2007, foi pedida a criação da comissão. Em junho do ano seguinte, o
projeto foi aprovado por unanimidade e hoje, os PM’s entregaram novo documento pedindo a escolha dos integrantes da comissão. “Pela lei, a comissão já existe. Resta agora, nomear os deputados que irão formar o grupo, para que as discussões acerca da Segurança Pública sejam iniciadas”, explicou o sargento. Policiais acompanharam sessão
Embates
A presença dos policiais militares deu o tom dos embates entre o líder de situação, Francisco Gualberto, e o representante da oposição, Venâncio Fonseca. A cada discurso dos parlamentares, ouviam-se vaias ou aplausos de acordo com as declarações feitas.
Para Gualberto, “a oposição está se utilizando das reivindicações da PM para criticar o Governo”. Além disso, ele ressaltou que “os mesmos deputados que atacaram a corporação militar na gestão passada, atualmente, demonstra apoio”. Em seu discurso, o líder da base aliada tratou dos investimentos feitos pelo governador em Segurança Pública e destacou que reajustes salariais já foram concedidos aos policiais militares. PM”s assistem sessão pela TV
O deputado Venâncio Fonseca criticou duramente o governador Marcelo Déda, sendo apoiado pelos aplausos dos manifestantes. Para ele, “Déda é bom de discurso, mas na prática, não respeita as categorias, criando este ambiente de paralisações e protestos”. Venâncio Fonseca reconheceu que “João Alves cometeu erros e como
resposta do povo não foi eleito, mas Déda trouxe um discurso de mudança, mas que até o momento, não representou melhorias para o povo sergipano”. Documento pede indicação de membros de Comissão
“Enquanto deputado, Déda incentivou a paralisação dos policiais militares no governo Albano Franco e agora, trata a categoria com arrogância e prepotência”, afirmou Venâncio Fonseca. O representante das associações da PM, sargento Vieira, reiterou que os policiais ajudaram a eleger Marcelo Déda por acreditar que ele faria o melhor pelos profissionais de Segurança Pública, mas “até o momento, ele não respondeu
aos principais anseios dos policiais militares”. Representantes das Associações Unidas
Próximos passos
No próximo dia 02, os policiais realizam protesto em frente ao Palácio dos Despachos. Ainda no cronograma de manifestação estão marcadas doação de sangue (dia 08), vigília em frente ao Palácio dos Despachos (dia 16) e assembléia geral (dia 23).
Por Valter Lima
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