Prefeituras de Sergipe vão paralisar no dia 29

Prefeitos durante reunião no auditório da Codise (Fotos: Portal Infonet)

Prefeitos sergipanos não vão fechar a ponte que liga os Estados de Sergipe/Alagoas. Reunidos na tarde desta segunda-feira, 21, no auditório da Codise, eles decidiram paralisar as prefeituras por um dia, devendo manter apenas os serviços da Saúde. A paralisação que tem por finalidade tentar chamar a atenção do Governo Federal, quanto ao não repasse de verbas, ficou marcada para o dia 29 de setembro, quando acontecerá uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe.

Na ocasião, o presidente da Associação dos Municípios da Região Centro Sul de Sergipe (Amurces), o prefeito de Pedrinhas, José Antônio Silva Alves, o Zé de Bá (PSD), provocou risadas, quando afirmou estar tomando muito remédio para aguentar a situação de crise. “Estou no segundo mandato e tô pedindo a Deus que esse mandato acabe para não aumentar a quantidade de comprimidos que eu estou tomando, que já são oito”, ressalta.

Zé de Bá: "Pedindo a Deus para acabar o mandato"

De acordo com ele, os prefeitos sergipanos precisam se mobilizar com a finalidade de tentar reverter a crise pela qual passam os municípios, devido ao corte de repasse do Governo Federal.

“A gente tem mesmo que fazer barulho e sensibilizar as autoridades, toda a bancada federal, porque mais do que nunca, o que nós estamos sofrendo hoje, o Congresso Nacional tem muita culpa. O Piso dos professores e dos Agentes de Saúde foi aprovado pelo Congresso Nacional. Queremos fazer, mas muitas vezes querer não é poder e a gente não pode”, lamenta.

“Heróis”

Juca de Bala: "Cada um já cortou o que tinha que cortar"

O presidente da Associação dos Municípios da Barra do Contiguiba e Vale do Japaratuba (Ambarco), o prefeito de Laranjeiras, José de Araújo Leite Neto, o Juca de Bala (PMDB) afirmou que a maioria dos problemas das prefeituras está no pagamento das folhas.

“São heróis aqueles que conseguem pagar. A gente não vai encontrar uma forma mágica, mas pode fazer igual aos professores e a outras classes, que defendem a coletividade na hora que vão reivindicar. Os prefeitos tem que se reunir, fazer zoada. Não existe bandeira partidária nesse momento porque a crise é generalizada. Cada um já cortou o que tinha que cortar”, entende.

O prefeito de Pirambu, Hélio Martins, o Helinho (PSC) mostrou preocupação com o pagamento do décimo terceiro salário aos servidores. “Com a redução da receita dos municípios, tem prefeito que não vai conseguir pagar a folha, quanto mais o décimo-terceiro e Pirambu não é diferente, mesmo tendo os royalties, que caíram 50%. Ou a gente toma uma posição agora, ou não vai conseguir sair do buraco”, acredita.

                                                                                                             

Helinho: "Ou a gente toma uma posição agora, ou não vai sair do buraco"

NA reunião, foram distribuídos adesivos

Por Aldaci de Souza

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