Presidentes da Alese e CMA fazem balanço

Ulices e Emmanuel falam sobre diversos assuntos
Final de ano e o cenário político já aponta articulações para as próximas eleições. Atendendo a pedidos dos nossos leitores, o Portal Infonet, realizou entrevistas com os presidentes dos poderes legislativos estadual e municipal. Ulices Andrade (PDT) e Emmanuel Nascimento (PT) fizeram um balanço do ano e apesar de pertencerem a grupos políticos diferentes eles concordam que os parlamentares têm que estar próximos do povo.         

Assembléia

Em quase 20 anos como parlamentar, o deputado Ulices Andrade (PDT), ressaltou que a Assembléia Legislativa de Sergipe (Alese) atendeu às demandas da população durante todo o ano. “A assembléia sempre esteve ao lado dos movimentos sociais e das categorias de servidores que procuraram o poder. De forma que podemos até não ter atendido da forma como eles queriam, mas a assembléia não deixou de ouvi-los e estender a sua mão”, falou.

Deputado diz que a população foi atendida durante o ano
O presidente da Alese destacou ainda o papel dos parlamentares em conciliar os interesses. “Na verdade é preciso que tenhamos responsabilidade. É preciso que a gente busque atender aquilo que a sociedade quer, mas também é preciso conciliar com o que o Estado pode oferecer. O nosso entendimento foi no sentido de buscar permanentemente a governabilidade e o bem estar do povo de Sergipe. Tentando conciliar os interesses do Estado e os interesses daquilo que o povo precisa”, enfatiza.

Projetos

Sobre os projetos, Ulices ressaltou o aumento dos policiais militares. “Tivemos vários projetos que foram analisados este ano, um dos que destacaria é a questão da polícia militar. Fomos até convocados extraordinariamente no mês de julho para analisar

O deputado Ulices Andrade
a questão da polícia militar que era um anseio da sociedade para que a polícia tivesse um melhor serviço”, lembrou.

Eleições

Sobre as eleições o deputado salientou que as campanhas serão feitas nas ruas e que acredita que os deputados saberão distanciar as funções. “Você não tenha dúvida que vamos funcionar tranquilamente no período eleitoral, aqui tem parlamentares experientes, cada um conhece perfeitamente a sua responsabilidade. E com a experiência que tenho de 20 anos de mandato, nós vamos tentar fazer com que a campanha seja colocada nas ruas, mas aqui não. Aqui dentro temos que se voltar para o trabalho legislativo que é contestar, cobrar, fiscalizar e se contrapor”, finalizou.

Câmara

A câmara de vereadores de Aracaju
No mandato como presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju, o vereador Emmanuel Nascimento (PT), ressalta o esforço em aproximar o legislativo da comunidade. “Durante este ano procuramos tornar a câmara mais visível, transparente e ficar mais próxima do povo. Cada vez mais conscientizar os vereadores do seu papel. Para isso nós desenvolvemos o programa Câmara em Ação, em uma TV que tem audiência. Criamos um site, estamos divulgando as sessões da câmara por uma emissora de rádio AM e criamos também uma rádio online. Ou seja, estamos fazendo todas essas ações para aproximar a Câmara da comunidade”, ressalta Emmanuel, salientando como exemplo as sessões fora da casa.

“Um exemplo disso é a sessão que fizemos na Orla de Atalaia, onde ouvimos a comunidade com relação à altura do som. Essa nova legislatura pensa em procurar fazer um trabalho para dignificar

O vereador Emmanuel Nascimento
o poder legislativo municipal. Trabalhamos para que os vereadores assumam cada vez mais o papel de parlamentares”, afirma.

Gestão anterior

Emmanuel prefere não falar das gestões anteriores, mas pontua seu posicionamento. “Não quero me reportar às gestões anteriores, o passado é passado. É importante registrar que esse ano não teve um dia que não tivesse sessão, porque nunca teve falta de quórum. Todos os dias os parlamentares estiveram presentes”, disse.

O presidente destacou ainda que os vereadores estão mais comprometidos. “A gente percebe que esses vereadores que estão chegando, tendem a ser mais parlamentares. Porque existe o vereador que presta o serviço e aquele que é parlamentar e é preciso fazer as duas coisas. Então a gente vê agora muitos vereadores até estimulados pela política de divulgação da casa, preocupados em parlamentar e isso é bom para o poder legislativo municipal”, diz.

Balanço

Mesmo sem o levantamento total dos projetos e requerimentos analisados na Câmara, o vereador salienta leis que foram importantes para a população. “Votamos um projeto polêmico que foi aprovado e agora é lei. O projeto da lei antifumo que não é uma bandeira da Câmara, mas a câmara se envolveu tanto que aprovou outro projeto ligado a saúde que é proibir a venda de alimentos que fazem mal a saúde nas cantinas escolares”, conta, acrescentando projetos de autoria dos vereadores Danilo Segundo e Jailton Santana.

“O vereador Danilo Segundo apresentou um projeto simples, mas necessário para a população que foi colocar bebedouros nos bancos. Outro do vereador Jailton Santana que prever que os shoppings coloquem atendimento de emergência, foram muitos projetos importantes este ano”, lembra.

Plano Diretor

Sobre o Plano Diretor de Aracaju, Emmanuel Nascimento deixa claro que o projeto ainda não foi cotado por culpa do poder executivo. “Quem tem que responder pelo Plano Diretor não é a Câmara, mas o poder executivo. A Câmara observou que tinha algumas falhas no projeto e devolvemos no final de 2007, com o objetivo de voltar logo em 2008. Mas existe a questão do executivo que teve que fazer uma avaliação mais profunda dos problemas do Plano Diretor. Porque não é só o Plano Diretor, é o plano de obras, de orçamento urbano, do meio ambiente e o plano de gestores”, cita o vereador fazendo um apelo para que o plano seja enviado para votação.

Chapão

Emmanuel foi enfático ao destacar o seu posicionamento. “Sou a favor que as lideranças e presidentes do partido se reúnam a favor de um mesmo caminho para eleger Marcelo Déda. Também o caminho mais fácil para eleger nossos dois senadores, deputados estaduais e federais. Então, quem vai decidir são os partidos, não tenho que expor se deve ser chapão ou não. As lideranças políticas e os partidos é quem têm que avaliar”, disse.

Alianças

Questionado sobre as alianças o parlamentar explicou que é possível articulações e apoio de partidos tidos como adversários. “Os partidos mudam e a sociedade muda também. Um exemplo é Albano e Jackson, que já foram separados e hoje convergem. Então, a gente observa que isso é uma tendência entre os grupos. Como o DEM que está mais próximo do PT”, disse.

Por Kátia Susanna

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