Procuradora vê que ‘fake’ é grande preocupação da Justiça Eleitoral

Eunice Dantas alerta para os riscos de disseminar informações falsas nas redes sociais (Foto: Arquivo Portal Infonet)

As falsas informações que estão sendo disseminadas em redes sociais, que se tornaram conhecidas como ‘fakes’ são as principais preocupações da Justiça Eleitoral. O assunto será debatido ainda esta semana em nível nacional pelos procuradores regionais eleitorais e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A procuradora regional eleitoral em Sergipe, Eunice Dantas, participará destes debates e adiantou que haverá um posicionamento uniforme de todos que atuam na Justiça Eleitoral para combater esta prática que está contaminando o país.

A procuradora faz um apelo aos cidadãos para evitar a disseminação de informações antes buscar a veracidade dos fatos, mesmo que aquela informação venha beneficiar o candidato preferido. “Os candidatos estão sujeitos a críticas, mas tudo tem que partir de um fato verdadeiro”, alerta Eunice Dantas. “As pessoas podem opinar, mas não pode fazer isso com mentiras deslavadas, que ferem a imagem do candidato”, diz.

Eunice Dantas observa que a própria Justiça Eleitoral está sendo vítima desta versão ‘fake’. A procuradora regional eleitoral garante que nenhuma denúncia de fraude em urnas foram confirmadas e que as informações disseminadas nas redes sociais associando problemas em urnas eletrônicos foram episódios resultantes de erros cometidos pelos próprios eleitores no momento de digitar o número do candidato na urna eletrônica.

Ela explica que nos casos revelados nas redes sociais, o voto aparece nulo quando o eleitor digita o número do candidato a presidente da república na opção destinada ao voto para governador. E, se no Estado não há candidato ao Governo com aquele número digitado, o voto aparece como nulo, esclarece a procuradora. Eunice Dantas pede que as pessoas votem com tranquilidade. Em caso de encontrar problemas ou dificuldade com a urna eletrônica, o eleitor deve procurar apoio dos mesários que estão preparados para buscar providências, orientar o eleitor e solucionar todas as questões.

A legislação brasileira, conforme alerta a procuradora, estabelece como critério básico o sigilo do voto. Usar celular para filmar o momento do voto também pode se configurar como crime e o eleitor sujeito a responder a processo judicial.

A procuradora ainda não se manifestou quanto aos flagrantes produzidos pelas Polícias Federal e Civil em Sergipe. Ela solicitou a cópia de todas as investigações para analisar cada episódio, individualmente, e adotar as medidas cabíveis para punir os cabos eleitorais e candidatos que, comprovadamente, estiverem envolvidos com o crime eleitoral, seja por compra de votos ou abusos eleitorais cometidos durante o pleito.

Por Cassia Santana

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